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2 de setembro de 2013

A Saga de Beto - parte 3

Bom galera, a opção B foi a mais votada. Mas como alguns votaram na opção A e houve a sugestão de citar as duas opções, tive que juntar e adaptar as duas histórias. Espero que gostem:



AVISO: HISTÓRIA 100% FICTÍCIA. QUALQUER HOMÔNIMO OU SEMELHANÇA COM A REALIDADE SERÁ MERA COINCIDÊNCIA.


PARTE 3 - AMIGA REVELA O SEGREDO



                   No desespero, Cris resolve telefonar para uma grande amiga de infância, Elise. 
               Ela é daquele tipo de amiga de "pacto de catchup", confidente, que compartilha segredos desde a infância. Quando as duas chegaram aos 14 anos, ainda não tinham ficado com nenhum garoto, pois sempre foram tímidas. Um dia, resolveram experimentar como era dar um beijo na boca. "Vamos nos beijar pra ver como é?" "Sim, mas só um pouco", e trocaram um beijo de língua daqueles bem grudados. Acharam que ia ser rápido, mas foi ficando gostoso, gostoso, ao ponto das duas tirarem a roupa pra se beijarem agarradas. Depois disso, pensaram até que eram lésbicas, mas a atração pelos meninos não acabara. Resolveram então que não levariam aquilo adiante, e seguiram a vida normalmente, conhecendo um garoto ou outro, mas sempre juntas, trocando segredos, e contando uma pra outra sobre suas experiências sexuais. A atração mútua desapareceu, mas a amizade ficou. Depois de muitos anos, uma foi madrinha no casamento da outra e vice-versa, e conseguiram manter a amizade até os dias atuais. O telefone chama umas três vezes, e Elise atende:

- Oi, Cris! Quanto tempo não nos falamos!
- Pois é, amiga. Precisamos conversar.
- Vem aqui em casa agora.
- Seu marido está trabalhando?
- Sim, por que?
- Porque eu preciso conversar com você mais à vontade, se é que me entende...
- Sei, sei... algo sobre os homens, né? Eu já cansei de te chamar pra gente conversar e botar o papo em dia, mas você nunca pode...
- Pois é, amiga, perdoa, me desculpa só te procurar agora, mas é que eu realmente preciso da sua ajuda.
- Então, vem logo, o Carlos só chega daqui a umas quatro horas do consultório.
- Que bom, daqui a uns 30 minutos estou aí.


                    No caminho, ao volante, Cris vai pensando alto: 

- O que será que Elise tem de novidade pra me contar, já há muito tempo? Tá certo que ela sempre me disse que a relação dela com o Carlos andava difícil, mas que depois de um encontro que foram, o casamento mudou e Carlos a trata como uma dama. Hunf... tomara que não seja um daqueles encontros religiosos de casais... ninguém aguenta, mas até isso estou disposta a fazer, se resolver o problema. Ai que curiosidade...

                    Chegando na casa de Elise, é recebida por ela com muita alegria:

- Quanto tempo, dá um abraço aqui.
- Então, como eu tô sumida, né?
- Sim, mas não se acanhe, vamos entrar e relaxar, preparei um chá pra gente.
- Puxa, obrigada.

                    Cris percebe que mesmo sem se ver a meses, Elise não mudou nada. Continua loirinha (com uma tintura de qualidade), e com o corpo escultural de sempre. Mas uma coisa mudou em Elise, e isso era nítido. Antes, ela andava sempre com roupas largas e não tinha muito cuidado com a aparência. Mas agora, estava vestindo um tomara-que-caia colado no corpo, todo preto, com um colar invejável no pescoço, e toda maquiada. 

- Puxa, como você está bonita, amiga! Vai a um casamento?
- Não. Agora eu costumo andar assim mesmo, mais arrumada.
- Que bom, assim a gente se sente melhor, né? Você está muito sexy! - Mal sabia Cris o verdadeiro motivo da produção da amiga.





                    Sem mais delongas, Cris já foi desabafando:

- Sabe o que é, amiga, o problema é com o Beto. Nós nos casamos já fazem alguns anos, e o Beto está cada vez mais frio comigo. Me responde sempre com grosseria e as poucas vezes que eu estou disposta a uma intimidade maior na cama, mesmo sendo tão menosprezada, ele não corresponde, diz que está cansado. Comecei a desconfiar, no começo de traição, mas acho que não é o caso. E sabe, eu vejo você e o Carlos assim, tão próximos, ele te tratando tão bem quando estamos todos juntos em algum churrasco ou algo parecido, e queria saber, o que aconteceu. Porque que eu me lembre bem, a relação de vocês dois antes disso não era muito diferente da minha, pelo que você desabafava comigo.

                   Elise, só ouvia e esboçava um leve sorriso, daqueles reveladores, que expressam a postura de quem já sabe o que deve estar ocorrendo, mas mesmo assim quer ouvir da própria pessoa, sem antecipar as coisas:

- Olha, Cris, você realmente descarta a traição por parte dele?
- Praticamente. Ele trabalha perto da nossa casa, umas três quadras. Vai e volta a pé. Sai às 17:00 todo dia. Chega em casa sempre 17:10, no máximo 17:15. Não passa uma noite fora. Se ele já me traiu, talvez tenha sido uma vez ou outra, uma aventura, não sei. Mas traição com uma amante fixa, daquelas que prendem o homem, acho difícil.
- Então o que você acha? - Pergunta Elise já com aquele sorrisinho confiante.
- Ah, Elise, eu fico até com vergonha de dizer isso, mas como eu confio muito em você, desde criança, eu digo: ....eu não acredito que ele esteja me traindo com outra, mas é como se estivesse. Acho que ele tem..... o costume de...... se masturbar! - disparou num ato de coragem. - Não revelou à amiga que Beto já tinha confessado o "crime", para ver o que a amiga achava da possibilidade. Mas para sua surpresa, Elise confirmou, como se fosse uma cartomante:
- Bingo!
- Como assim? Você acha mesmo que ele pode estar fazendo isso? - Cris testa a convicção da amiga novamente.
- Bem, talvez você ainda não tenha percebido, mas tente lembrar se ele às vezes não passa alguns minutos a mais desnecessários no banheiro?
- Sim, me lembro, sim.
- Pois bem, amiga. Isso pode chocar você, mas quero que você me prometa que não vai ficar com raiva do Beto com o que eu vou te falar. 
- Pode dizer, eu aguento. - Claro, porque já sabia da verdade, mas agora não podia declarar que já sabia. Queria ouvir da amiga a constatação, para testar mesmo até o final se Elise sabia o que estava dizendo.
- Com certeza ele está te tratando dessa forma porque consegue se satisfazer sozinho. Entende? Ele não tem motivo pra manter o esforço em conquistar você todos os dias. É difícil pra nós mulheres entendermos isso, mas...


                    De repente, um barulho de automóvel chegando na garagem interrompe a conversa. Elise diz: 

- Puxa, não acredito, Carlos já chegou, o que será que houve?
- Não liga, Elise. Se você puder, eu volto amanhã, ou outro dia, e a gente continua a conversa.
- Poxa, mas não queria que você fosse embora assim, sem que eu tenha terminado de te explicar tudo... você pode se precipitar em fazer algo, e eu vou me culpar por isso depois.
- Tudo bem, amiga, Beto está viajando até terça que vem, eu não vou encontrar com ele.
- Então tudo bem. Não faça nem diga nada até amanhã. Quando Carlos sair pro trabalho amanhã de manhã, eu te ligo e você vem aqui de novo, pode ser?
- Claro!


                     Quase não dava tempo de combinar isso, pois Carlos já ia entrando na sala, com uma cara de alegria incomum. Elise perguntou:

- Oi, amor, chegou mais cedo, o que houve?
- Sabe aquele concurso valendo uma viagem romântica de duas semanas para a Europa, que a gente colocou o cupom na loja do centro?
- Sei.
- Então amor, o resultado saiu duas semanas atrás, e nós ganhamos! A gente nem ficou sabendo! - Vem ele abraçando Elise
- Puxa, que bom! Não acredito! E quando é a viagem?
- Aí é que está! Meu chefe até me liberou mais cedo! Precisamos fazer as malas agora. Nosso avião sai amanhã às 03:00 da madrugada.
- Nossa, mas eu nem ajeitei nada aqui em casa... vou ter que deixar a lojinha com a Bete.
- A Bete dá conta da sua loja, amor, vamos correr! Ai, meu Deus, desculpe, Cris, nessa empolgação toda nem te vi aí, tudo bem?
- Tudo Carlos! Não tem problema, estou muito feliz por vocês.


                E assim, foi por água abaixo a ajuda que ficaria para o dia seguinte. Enquanto Carlos subia pro quarto pra se arrumar, Cris falou com a amiga:

- Olha, Elise, eu já vou indo, não quero atrapalhar vocês, devem estar com pressa.
- Poxa, por essa eu jamais podia esperar... é muita coincidência mesmo. Mas espera, antes que o Carlos desça eu vou anotar pra você o site de um spa aqui de São Paulo, que eu conheci e é maravilhoso. A dona é terapeuta de casais, e enquanto você curte e relaxa no spa, ela ministra cursos para as mulheres de como conquistar todo o carinho e atenção dos seus maridos. O preço é meio salgado, mas vale a pena, ela é uma excelente profissional e tem uns segredinhos infalíveis. Foi graças a ela e aos cursos do spa que nosso relacionamento melhorou. Eu queria te contar a um bom tempo, mas a gente nunca se encontrava, né...
- Eu sei, Elise. Mas então me escreve o link por favor. Quero conhecer sim.
- Toma, é o Keyholder Spa - São Paulo. Dizem que vem da Europa, e essa é a primeira filial no Brasil. Depois que você fizer os cursos, você vai entender direitinho como tenho o Carlos aos meus pés assim o tempo todo.


             Carlos apareceu de novo na sala, e Cris já foi se despedindo:

- Bem gente, eu vou deixar você se prepararem. Qualquer coisa, é só me ligar, boa viagem pra vocês.
- Tchau Cris! Vou com você até a porta.
- Tchau Cris, manda um abração pro Beto! - Despediu-se Carlos.


              Ao chegar em casa, Cris foi que nem furacão pro computador. Digitou o endereço que Elise lhe escreveu e viu o site:
                             

          


     
            Ela dá uma navegada por alto e vai logo saber dos preços. O orçamento anda curto e ela não pode usar o dinheiro do marido nem pegar empréstimo ou usar o cartão de crédito, pra não levantar suspeitas. Então descobre que o pacote mínimo é de uma estadia de 3 dias com toda a alimentação inclusa, que sai por R$ 500,00.

- Bem, tenho R$1300,00 na poupança - pensou Cris. Vou optar por este pacote para poder usar mais o dinheiro nos cursos.


               Daí, ela clica na aba "Cursos" e se depara com três opções. São três estágios, que ela entendeu o primeiro deles como sendo básico ou obrigatório, e os outros dois opcionais:





            E aí vem o grande dilema: Com R$500,00 já investidos na estadia sobram R$800,00. Só dá pra se inscrever no Estágio 1 + Estágio 2 ou Estágio 1 + Estágio 3. Cris ficou muito contrariada, porque queria os três, já que está muito curiosa pra saber tudo sobre esses conceitos tão novos e misteriosos.


E aí amigos? Na opinião de vocês, qual deve ser o Estágio que Cris optará em se inscrever para cursar depois do Estágio 1- Castidade Masculina?


Estágio 2 - Ordenha

ou 

Estágio 3 - Cuckolding

?