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16 de setembro de 2014

Novos Manuais - CASTIDADE MASCULINA, por Lucy Fairbourne #4.1

Fala Galera!

Aqui começa a Parte 4.1 do nosso Manual de Castidade da Domme Lucy Fairbourne.

Aqui as mulheres terão a noção de como lidar com as possíveis reações de seus maridos castos, principalmente depois que a nossa libido cai depois de um orgasmo.

Leitura exclusiva para mulheres! Homens não podem ler (;-P) 


Parte 4
Avançando e Recuando


E se Ele Mudar de Ideia?

        Qualquer homem que pede, ou concorda, em ser trancado em castidade apresenta um bom nível de submissão, no sentido de desejar ser controlado sexualmente pela sua mulher. Se ele não tivesse ou desenvolver (quando você apresenta a ele) fantasias poderosas sobre você se tornar a keyholder dele, ele não iria permitir que você tomasse o controle.
        Mesmo os mais submissos dos homens, contudo, podem descobrir que seu desejo por ser mantido em castidade entra em conflito com a realidade de ser tão forçado a isso.
        Relembre as várias mudanças que o seu homem casto irá experimentar. Ele tem gasto a vida inteira, até agora, curtindo um acesso irrestrito ao seu próprio pênis, com todo o prazer, conveniência e satisfação que isso traz a ele. Ele vinha sendo capaz de ir ao toalete de pé, praticar qualquer esporte mais radical, deitar de bruços completamente confortável, e ter quantas ereções ele quisesse.
        Uma vez trancado, todos esses prazeres se vão (mas dificilmente são esquecidos) quando a fantasia se torna realidade e seu novo estado começa a aflorar. Sua natureza submissa não vai mudar, mas um elemento de rebelião pode invadi-lo também.
        O paradoxo é que um homem que recusa um cinto de castidade pode, poucos dias depois, estar “de bom humor” de novo – e adular o caminho dele de volta ao seus bons livros (e ficar de novo sob sua chave e cadeado). O que tenho visto é que, se você permite a ele ganhar esse jogo, você perderá o controle da situação: você até pode ser considerada a parceira fetichista dele, mas não mais será de fato a keyholder dele. A questão de: se você quer este papel, ou se você quer que ele seja trancado de imediato, é concernente também a você para responder. Quando seu homem disser que ele decide que quer jogar de novo (e dado que ele seja submisso e adepto da castidade masculina, ele vai querer), não hesite em dizer a ele que dessa forma você não se sente motivada a continuar praticando a castidade masculina. Deixe claro que trancar ou não trancar cabe à SUA decisão.
        Para o caso de você não querer abrir mão do jogo e se ver nessa situação, então você deve se impor e tomar o controle de volta (ou melhor dizendo, evitar ceder este controle em primeiro lugar). A continuação deste capítulo explorará a questão da relutância masculina – e as estratégias que você mulher tem à disposição para lidar com isso – de forma mais aprofundada.






O Casto Complacente

        O caso mais fácil de se lidar é quando seu homem deseja ser submisso de fato, e isso supera seu impulso de se rebelar. O conhecido como “casto complacente”.
        Quando você libera da castidade esse tal homem, ele irá se submeter a ser trancado de novo no momento em que você quiser, pacificamente. Mesmo que você o destranque, o provoque sem piedade, e o tranque novamente sem permitir que ele goze (‘poupando’ o tesão dele para outro dia) ele vai suprimir e abafar qualquer descontentamento com isso. Ele pode gemer com a frustração, mas ele não vai tentar resistir.
        Ele confia em você, sabe que você o ama, e sabe que esse ‘outro dia’ vai chegar – mas somente quando você decidir que deve. O fato de que é você quem decide, e não ele, é um fator de excitação sexual gigantesco pra ele. Fora o fato de que você valoriza a ele (e o seu pênis) o suficiente para querer manter tudo seguramente sob a tranca, guardado para seu uso exclusivo em um momento que você vai querer usar para a sua satisfação.
        Similarmente, se você destranca este ‘casto complacente’ por razões práticas como esportes ou banho, você pode confiar que ele obedecerá seu comando para que ele não se toque indevidamente, e pode ficar confiante que ele não vai resistir em retornar ao seu estado de casto trancado.






O Casto Rebelde

        Infelizmente, nem todo homem é tão obediente – e então nós vamos chama-lo de “casto rebelde”
        Quando você solta tal homem, ele pode resistir ou se recusar quando você diz que é hora de voltar pra gaiolinha de castidade. Ele deseja a castidade, mas ele não se coloca debaixo do seu controle em primeiro lugar, pois sua sensação pós-orgástica de rebelião supera o seu desejo. Resumindo, se você o solta e permite a ele um orgasmo, a diminuição da libido dele pode fazer com que ele tenda a rejeitar o dispositivo de castidade imediatamente após esse orgasmo.
        O que tenho visto é que algumas mulheres (cientes de que seus homens tem a veia submissa, porém abafada pela queda da libido) resolveram esse problema unicamente prendendo as mãos do homem (com algemas por exemplo) toda vez que vai soltá-lo, então ele não pode intervir obtendo por si só um orgasmo sem permissão ou se recusar a ser preso novamente. Se você precisa das mãos dele livres, você pode tentar prender o calcanhar dele no pé da cama ou outro lugar inescapável. Ou algemar no corpo dele (pulso ou calcanhar) algum objeto grande, desajeitado ou embaraçoso – com a promessa que ele não será solto até aceitar ser preso novamente em castidade.
        Se você recorrer a essa estratégia, então você deve querer manter a chave dele bem escondida – algeme ele primeiro, e somente busque a chave do dispositivo de castidade quando ele estiver preso (e incapaz de ver onde você a guarda). Por dedução, você deve ter o cuidado de também só soltá-lo da algema após se certificar que a chave do cinto de castidade voltou a ficar bem escondida de novo.
        Claro, se ele absolutamente insiste que ele não vai aceitar voltar à gaiola, e isto não é mais um jogo pra ele, então você deve respeitar isto – e fazer ficar bem claro pra ele que ele perdeu o privilégio de tê-la como sua keyholder, ou seja: não permita a ele que ele dite quando ele irá, ou não irá vestir o cinto de castidade.
        Castidade Masculina NÃO trata sobre você guardar o pênis dele sob as regras DELE. Trata da transferência desse poder pra VOCÊ. Se você aceitar menos que isso, então você pode estar se auto-enganando e enganando a ele também.
        Então, o que você deve fazer se ele for adiante em se recusar ao retorno à castidade tão logo você queira, e uma semana depois implorar para ser trancado de novo?
Não dê a ele o que ele quer!
        Você pode não desejar oferecer a ele seu serviço como keyholder nunca mais (particularmente se foi ele quem apresentou o assunto e implorou no início para que você se convencesse a experimentar). Quem precisa sentir a frustração de favorecer alguém que fica titubeando sobre o que quer ou não quer dessa forma?
        Mas se você gostou muito de ser a keyholder dele e ainda mais se foi você quem aprendeu primeiro e o seduziu a aceitar a prática, e quiser dar a ele uma outra chance, você não deve permitir que ele escolha a agenda para o retorno à castidade. Se ele pedir, diga a ele que vai pensar sobre isso. Deixe claro que você ficou desapontada, desanimada com o acontecido, e que ainda está relutante em aceitar ser a keyholder dele de novo (mesmo que não esteja).
        Aproveite que ele está nas suas mãos agora: deixe claro que qualquer incômodo que ele te cause, ou se ele deixar de atender a qualquer expectativa sua nesse período em que você estiver pensando a respeito de voltar praticar a castidade dele, ele estará contribuindo para que a sua decisão seja ainda mais de NÃO voltar. E se, ao voltar a trancá-lo, ele novamente relutar em obedecer as regras, do seu jeito, então a palavra final – não – já estará absoluta.
        Ou ainda, você pode, já que ele quer tanto, fazer com que ele tenha que conquistar seu serviço como keyholder de novo, de uma forma que mais te agrade. Mas novamente: não prometa a ele que caso ele faça ele irá receber a recompensa que deseja. Certamente é pra VOCÊ, a keyholder, não para ele (candidato a voltar a ser) o submisso em castidade. A Castidade Masculina ‘forçada’ é um PRESENTE seu para ele, não um direito que ele possa exigir de você.
        Quando você estiver pronta, (e depois de algumas boas semanas ou até mesmo meses passados da rebelião e súplica pelo retorno à castidade), reintroduza o cinto de castidade de forma firme e rápida, de surpresa. E faça ele entender e lembrar que qualquer outra mínima recusa ou ameaça de resistir a ser preso novamente em qualquer situação, te fará ainda menos inclinada a atender um possível novo pedido dele novamente no futuro.




       
***
       
        Repetidas rebeliões desse tipo indicam que algo sobre a castidade masculina não estão funcionando bem para você ou para o seu homem. Ninguém tem culpa de que isso esteja ocorrendo: talvez ele pediu você pra viver uma fantasia com ele que, na realidade da prática, ele de fato não quer viver; ou talvez você tenha pedido a ele para ser o seu casto, por ser SUA fantasia, e isso para ele seja um sacrifício maior do que ele pode suportar, apesar de ter aceitado experimenta por te amar.
        Seja qual for a razão, você deve decidir o que fazer a partir de agora. Se foi ele quem te convenceu a relutantemente aceitar ser a keyholder dele no início, então você pode suspirar de alívio e seguir em frente. Considerando que ele mesmo foi quem se afastou de sua própria fantasia ao ser rebelde, não poderá reclamar se você fizer isso.
        Por outro lado, se você está ainda disposta a incluir algum aspecto da castidade masculina em seu relacionamento com ele (talvez por ter sido você quem o conquistou para a prática ou ele conquistou você, mas você gostou muito do resultado) então você terá que explorar outras soluções.
        Primeiro passo, você tem que conversar sobre essa questão com ele. Mas tenha em mente que essa busca pelo conselho dele pode enfraquecer a percepção dele de que você está no controle, por isso, considere se essa conversa é suscetível de aumentar, ou diminuir, suas chances de conseguir o que você quer.
        Se você decidir pedir a opinião dele, é melhor esclarecer que isso é um questionamento, não um pedido. Você pode ainda desejar manter essa discussão em um contexto sexual, preferencialmente um em que vocês estejam na cama e ele esteja posicionado de forma subserviente a você.
Procure algum ambiente comum a vocês dois. A demora entre os orgasmos era demasiadamente longa? Ele precisava de mais provocações suas? Faria diferença se ele fosse solto mais vezes para tomar um banho supervisionado?
Se você achar que vale a pena tentar levar as coisas de uma forma um pouco diferente, então você está pronta pra negociar de uma posição supremacista. Seu grande trunfo, indisperdiçável, é conseguir dele ainda mais intensidade e frequencia das coisas que você quer, em troca de conceder a ele o suficiente que ele precisa pra manter tudo funcionando de novo.
Não o deixe sentir que ele vai conseguir obter o melhor de você: sendo sexualmente submisso, seu homem quer que VOCÊ obtenha dele o melhor nessa negociação. Interponha condições que sejam divertidas para ambos, mas que deixem nas entrelinhas que é você quem ainda está no controle. Dê a ele o que ele precisa para manter o esforço, mas deixe claro que as suas necessidades e desejos de mulher tem precedência.
Se você ainda não puder levar as coisas adiante de nenhumas das maneiras que eu apresentei, nem tudo está perdido: uma versão mais “jogável” de castidade masculina ainda pode apimentar sua vida sexual. Tranque seu homem antes que ele vá ao trabalho, pela manhã, com a promessa que você vai ligar pra ele duas vezes ao longo do dia pra saber se ele está bem presinho. E que você promete que vai soltá-lo à noite, desde que ele chegue logo do trabalho, lave a louça, ponha as crianças pra dormir, prepare o seu banho, e realize outras performances que você desejar para a sua completa satisfação.
Ou apenas leve ele pra cama e o tranque lá. Então, faça o convite para que ele faça o melhor dele para persuadir você a soltá-lo e curtir tudo livre e solto.
De um jeito ou de outro, você e seu homem ainda podem ter muita diversão com a castidade masculina, ainda que vocês não acabem adotando a escolha de levá-la como um estilo de vida contínuo e duradouro.




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