Pesquise no CMC:

Cibelianas - Introdução




Introdução


a. Prólogo:

Estamos no futuro. Com os avanços tecnológicos, fomos capazes de aumentar o tempo de vida médio humano para 115 anos com relativa saúde. Conseguimos visitar e colonizar Marte. Porém, ao contrário das expectativas do meio científico, o ambiente marciano mostrou-se hostil demais, e exigiria recursos acima do suportado para sustentar vida humana por lá. Décadas depois, um exoplaneta chamado Cibelis F foi conquistado. No início, o objetivo era explorar, mas um grave problema logístico impediu o retorno da tripulação à Terra e a solução foi estabelecer uma colônia e sobreviver. 

Solo propício à agricultura. Água doce, pura e em estado líquido. Temperatura média inferior à da Terra, variando de -33ºC, nos polos, a 23ºC na linha do equador, mas possibilita perfeitamente a adaptação humana. Ventos solares de LALANDE 21185, a estrela em torno da qual Cibelis F orbita, não interferiam no uso de eletrônicos e quânticos. Tudo isso permitiu o desenvolvimento de uma nova Terra, onde uma cultura nova se desenvolveu. 

Os tripulantes da missão, que acabaram por se tornar colonos, foram chamados de Os Patriarcas, e todas as crianças nativas do novo planeta foram chamadas de Cibelianas. 

Na Terra, algumas décadas antes, havia surgido uma rivalidade político-ideológica, intrínseca à evolução cultural, entre dois movimentos sexistas. Um, de cunho “femista” e outro “masculinista”. Sem que a NASA se preocupasse em verificar se algum candidato a tripulante era filiado ou filiada a algum desses movimentos, não se evitou o recrutamento alguns infiltrados para a viagem a Cibelis F. Depois que a missão mudou de exploratória para colonizadora, a influência sexista foi determinante no contexto político e social da nova cultura Cibeliana. Depois de décadas de abusos de poder por parte dos homens, estupros impunes, e discriminação sexual contra as mulheres e suas descendentes cibelianas, uma verdadeira revolução supremacista feminina eclodiu por lá. Esse livro conta como foi essa história, e como exatamente as mulheres cibelianas conseguiram reverter toda a supremacia para as mãos delas, tornando todos os homens em seus súditos, e sem que fosse derramada uma só gota de sangue. Saiba como, mesmo sendo minoria, elas conquistaram o poder por aqueles rincões espaciais e se tornaram, de fato, as Senhoras de Cibele.


b. O contexto:


A humanidade evoluiu muito em questões tecnológicas, especialmente na produção industrial; recursos de informática; estudos na área de astronomia e tecnologia espacial. Nesta última, a indústria voltada para esse mercado especificamente, foi capaz de estudar e desenvolver novos combustíveis não-fósseis supereficientes, o que foi de grande valia para a exploração espacial no futuro. Da mesma forma, as questões políticas, filosóficas, éticas e morais passaram por profundas transformações, principalmente no tocante às relações sociais, profissionais e familiares.

No campo da Astronomia e tecnologia espacial, a NASA manteve sua supremacia no mundo, mas contando com a parceria indispensável de outras agências espaciais, especialmente da China, do Japão e da Inglaterra. Com novas descobertas no campo da Física, e o crescimento populacional intenso, os avanços na área espacial ganharam importância primária no tocante à sobrevivência da espécie humana, com projetos reais de colonização em exoplanetas habitáveis, como Marte, por exemplo. Com o desenvolvimento da Teoria sobre exploração das dobras no espaço-tempo para viagens cósmicas a grandes distâncias, e a descoberta de um planeta próximo (considerando essa Teoria) a humanidade atingiu o patamar de colonizadora extraplanetária. 

Depois de mais duas guerras mundiais (a terceira ainda no século XXI, e uma quarta no século XXII), o cenário político do mundo se alterou drasticamente. Os EUA reafirmaram seu poderio no mundo, tornando todo o continente americano um bloco único político e econômico, a PUAC (em português, UPPA – União Permanente dos Países Americanos), ao qual também, poucos anos depois, se filiou a Austrália. Na Europa, uma união política entre Inglaterra e os países nórdicos, dominou e anexou todos os outros, e filiou, meses depois, a Rússia (que ficou arrasada após a IV GM), surgindo, assim, o bloco político chamado Coligação Europeia (CE). Um outro bloco político expressivo a Liga Internacional dos povos Orientais (LIPA), que uniu todos os países em torno da China, e anexou a África como território de influência. Com isso, o mundo estava tripartido no campo político. Houve uma nova catalogação, e as nações só passaram a ser reconhecidas como Estados, se estivessem filiadas a um dos três blocos. Além disso, nenhum deles, exceto os países-líderes, tinha soberania absoluta sobre o seu território. Para esses, houve uma mudança em sua designação política: as únicas nações classificadas como países, passaram a ser EUA, Canadá, Inglaterra, Dinamarca, Suécia, Suíça, Noruega, França, Alemanha, China, Índia, Austrália e Japão. Todos os outros passaram a ser designados de “Estados Mundiais”. A ONU deixou de existir em 2136, dando lugar a um órgão chamado Júri Internacional dos Três Poderes (em referência aos três únicos blocos políticos existentes). Ao longo da narrativa, se dará o entendimento da relevância disso para a história da colonização do planeta Cibelis F.

No ocidente, considerando a UPPA, e mais especificamente no campo das relações sociais, o termo “família” ganhou um conceito amplo. A ideia de procriação ganhou uma ênfase destinada a produzir população para a guerra, alterando (diminuindo) drasticamente o vínculo emocional entre os pais biológicos e os filhos, e sua relação com os Estados Mundiais, graças à eugenia que se estabeleceu nas situações beligerantes. 

Movimentos sexistas ganharam força, apesar de a grande maioria da população ainda se encontrar indiferente com relação a eles. O Movimento Femista Mundial (MFM) surgiu em 2153, e tinha como sede uma “embaixada das mulheres” em São Paulo, no Estado Mundial do Brasil. Buscou não usar o termo ‘feminista’ pois o movimento atual tinha uma abordagem ideológica diversa do feminismo característico do final do século XX e início do século XXI. Apesar de ser do Brasil, contava com membras (subversão da língua proposta pelo movimento) de vários países. Suas pretensões envolviam principalmente projetar a mulher no cenário internacional, no campo político, ideológico e sexual, estabelecer mudanças culturais profundas através de alterações linguísticas dos idiomas em que o masculino prevalece no plural (no Português, por exemplo, se tem um homem e duas mulheres em um escritório, se refere ao conjunto como sendo eles. A ideia era alterar a semântica, no sentido de que se a maioria em referência for de mulheres, o termo correto a ser usado deve ser elas, mesmo tendo um homem dentro deste conjunto). Também pretendia mudar radicalmente as regras na formação de substantivos uniformes, flexionando todos os substantivos epicenos e comuns-de-dois-gêneros. Por exemplo, a nova regra chamaria de “membro do conselho” a um homem e “membra do conselho” a uma mulher. Os termos adjetivos de dois gêneros e substantivos de dois gêneros, como por exemplo, “presidente” e “estudante”, permaneceriam inalterados.

Em contrapartida, um movimento chamado União dos Homens pela Liberdade (UHL), surgiu dois anos depois, sediado em Belo Horizonte-MG, também no Estado Mundial do Brasil. Seguindo a mesma linha designatória do movimento rival, não se atribuiu a ideologia como ‘machista’, mas criando o termo ‘masculinista’ para conceituar suas pautas de objetivo. Buscava sobrepujar as mudanças políticas e culturais promovidas previamente pelo movimento rival ‘Femista’. 

Essa verdadeira Guerra dos Sexos não teve a adesão em massa da população, mas estava em franca expansão numérica após a 4º Guerra Mundial (2137-2145). Os movimentos sexistas iam alcançando adeptos de todas as áreas, ao longo de dois séculos, e infiltravam discretamente seus membros (e membras) em todos os ramos da sociedade. Com uma considerável vantagem numérica de membros, a MFM conseguiu certa supremacia em relação ao seu rival ‘Masculinista’, atingindo maioria de adeptas já para o final do século XXIII. No ano de 2192 ambos os movimentos mudaram suas sedes para os EUA que, por se tratar de um país (nos termos vigentes), acabou por tornar o ‘duelo’ ainda mais projetado no cenário internacional. Lá, principalmente, o movimento Femista ganhou membros. Estes, apesar de serem homens, acreditavam na supremacia feminina e apoiavam a revolução Femista no mundo, se colocando à disposição de suas superioras pela causa. O inverso também ocorreu, com a adesão de mulheres ao movimento masculinista, mas em muito menor expressão do que o oposto. Estas poucas mulheres membros do UHL queriam preservar a sociedade patriarcal, rejeitando a ideia de que as mulheres deveriam sobrepujar os homens no campo social. 

De forma assombrosamente relevante, com a leitura do livro, o leitor poderá verificar que toda essa rivalidade sexista, e a superioridade numérica da MFM influenciaram em toda a organização da exploração e da colonização humana no planeta Cibelis F.


c. Cronologia resumida:


2035: Uma astrônoma brasileira, chamada Diana Silva Cibele, descobre um exoplaneta habitável na constelação de Berenice. O novo planeta orbita a estrela LALANDE 21185, que fica a 8,29 anos luz de distância da nossa Terra. Em homenagem à astrônoma Diana Cibele, o planeta foi chamado de Cibelis F, e possuía metade do diâmetro da Terra, porém, com praticamente a mesma massa. Pôde ser observado que o planeta possui água em estado líquido, uma atmosfera com densidade e nível de oxigênio em concentração semelhante à da Terra. Orbita sua estrela em uma faixa de distância considerada favorável à vida. 

2050: Aluna de Stephen Hawking apresenta a primeira teoria científica que comprova a possibilidade de se viajar por dobras espaciais, usando propulsão quântica e super combustíveis.

2178: Terra começa programa severo de redução populacional, devido à escassez de recursos. NASA e outras agências espaciais lançam colônias pioneiras para habitar em Marte.

2253: Estudos para lançar sondas para Cibelis F através dobras espaciais. Os cientistas calculavam que, pela dobra, a 0,3% da velocidade da luz (900 Km/s), seria possível chegar a Cibelis F em 4 anos. NASA lança o programa Afrodite.

2288: Sonda Afrodite I é lançada em dobra para Cibelis F.

2301: Não chega o sinal rádio tão esperado da sonda Afrodite I. A CEO da NASA, Adelaide, declara a sonda como perdida no cosmos e lança projeto para lançar Afrodite II, com correções decorrentes de novos estudos sobre viagens em dobras espaciais.

2304: NASA lança Afrodite II com sucesso.

2310: As colônias marcianas se tornam insustentáveis, e os humanos deixam o planeta, retornando à Terra. A população terráquea atinge a marca dos 5 bilhões de habitantes, depois de um intenso e centenário programa de controle populacional. Isso tornou a Terra novamente um ambiente sustentável para a humanidade, porém com a ressalva sobre a possibilidade de um novo aumento súbito, devido à corrida armamentista, o que rapidamente tornaria os recursos novamente escassos.

2316: O mundo exulta em receber o sinal rádio da Afrodite II, 12 anos depois de seu lançamento. Exatamente no momento calculado pelos cientistas (4 anos de viagem pela dobra, e mais 8,29 anos luz para a chegada do sinal de rádio).

2325: Afrodite II confirma uma taxa de 97,8473% de chance de que Cibelis F seja um planeta habitável em excelentes condições para seres humanos. A sonda foi capaz de retificar e confirmar muitas informações acerca do planeta, que outrora só eram estimadas através de observação por telescópios super avançados. Constatou-se, dentre outras informações relevantes, que possuía atmosfera com 18% oxigênio (taxa semelhante ao período triássico). O restante era de 70% nitrogênio, 12% CO­­2 e 1% outros gases. Sua superfície tinha 2 continentes principais separados por um mar de água doce em estado líquido, com um volume estimado em 167 milhões de Km­³. Uma quantidade que daria para suprir a humanidade por milhões de anos. A aceleração da gravidade calculada seria ligeiramente inferior à da Terra, em torno de 9,4701 m/s² em suas latitudes mais centrais, e 9,6020 m/s² nos polos, o que não representava ameaça significativa à vida humana, nem uma barreira para locomoção a pé.

2326: NASA lança o Programa Lady Shakleton (em homenagem a Emily Mary Dorman, esposa de Ernest Shakleton), para mandar tripulação para Cibelis F. A agência espacial começa a conclamar voluntários.

2358: Enfim, decola da Terra a primeira espaçonave tripulada a viajar por dobra espacial em direção a Cibelis F. A tripulação é seleta e composta por 78 homens e 64 mulheres, todos astronautas, mas cada um deles com uma formação paralela específica. Dentre os astronautas, havia: mecânicos e engenheiros espaciais, médicos, enfermeiros, agrônomos, ambientalistas, físicos, químicos, engenheiros, farmacêuticos, economistas, sociólogos, psicólogos, biólogos, jornalistas e militares. A espaçonave foi batizada de Endurance II. O comandante da nave era o Brigadeiro Edward Montgomery da Força Espacial Americana, e seu vice-comandante era o Coronel Donatien Alphonse, da Força Aérea Francesa.

2362: Endurance II pousa em solo cibeliano com sucesso. A despeito de todo o treinamento físico e psicológico prévio, em solo terráqueo, alguns integrantes da tripulação não suportaram a aceleração causada pela viagem em dobra, e vieram a óbito. Entre eles, o comandante, Brigadeiro Montgomery (talvez pela idade), três jornalistas, duas médicas, uma economista, três ambientalistas e dois engenheiros espaciais. Tragicamente, esses dois últimos não tinham substitutos na mesma área de atuação, o que mais tarde, trouxe uma grave consequência que mudou o rumo da história.

2363: A missão prevista para realizar estudos durante 7 meses, foi um sucesso. Todos os que chegaram vivos em Cibelis F estavam prontos para retornar ao seu planeta-mãe. Porém, os únicos engenheiros espaciais da tripulação morreram na viagem de ida, e os danos provocados na Endurance II, pela aceleração na dobra espacial, eram irreparáveis. Mesmo com todo o esforço dos mecânicos, físicos e engenheiros de outras áreas, não foi encontrada nenhuma solução alternativa para conseguir retornar. Com a espera de pelo menos 16 anos para enviar uma mensagem e uma resposta da Terra, a única solução encontrada foi ficar e estabelecer uma colônia em Cibelis F. Quando o Coronel Donatien, agora comandando a missão, deu o veredicto aos outros tripulantes, o choque psicológico foi devastador. Inspirado na história de Ernest henry Shackleton, a liderança e bravura dele foram fatores essenciais para a sobrevivência dos pioneiros da colonização extraplanetária, no momento em que o choque de realidade pesava sobre todos. Donatien divide a população em funções. Caçadores, agricultores, pedreiros, limpadores, construtores, etc. Uma nova civilização estava nascendo. 

2364: Concluída a construção do primeiro vilarejo em Cibelis F, batizado por Donatien de Cité des Hommes (Cidade dos Homens em francês). Composto por um salão de reunião colonial no centro do vilarejo e casas para habitação humana, com um tipo de madeira das plantas nativas do planeta. Donatien é conclamado a ser o soberano da colônia. 

2365: Muitos casais passam a contrair núpcias. A nova e minúscula sociedade se organiza e se estabelece o primeiro código de leis da colônia. Cria-se um cartório de registro civil. 

2366: Nasce a primeira bebê cibeliana. Filha do jornalista grego Abderos Eurykrates e a dentista Japonesa Mika Chisato. A menina foi batizada de Athena.

2370: A Terra recebe a primeira mensagem de dados rádio oriunda da colônia cibeliana: “Chegamos bem, todos se salvaram. Digam às nossas famílias que os amamos, mas tivemos que ficar aqui. Endurance II não pode voltar por falha crítica irrecuperável.” Com isso, a NASA se une novamente às outras agências espaciais para lançar Endurance III com o intuito de buscar a tripulação.

2371: Alguns se organizam e constroem uma escola para instruir as crianças que vinham nascendo. 

2376: Athena, ao longo de seus 10 anos de idade, vê nascerem outros 46 bebês, 20 meninos, e 26 meninas. Alguns já sabem ler e escrever, e estão por concluir o ensino primário.

2377: Aterrissa Endurance III em solo Cibeliano, trazendo uma tripulação de 30 homens e 23 mulheres. 5 tripulantes também morreram pela dobra.

2378: Engenheiros espaciais da Endurance III constatam que nem esta, nem Endurance II são passíveis de recuperação para retornar à Terra, e a tripulação recém-chegada se une aos outros habitantes da colônia. Uma nova mensagem de fracasso é enviada à Terra: “Endurance III também fica inativa em solo cibeliano. Nenhuma das duas naves em condições de retorno. Danos não têm explicação. Tripulação se une à colônia. Digam aos nossos familiares que os amamos, mas desistam de enviar tripulação para nos resgatar. Estamos todos bem aqui. Temos comida em abundância, moradia, água, produção de remédios e contentamento com a nova vida. Nossas roupas são feitas de couro dos animais que existem aqui e de um tecido sedoso produzido por fios de uma planta de cor púrpura. Trouxemos um acervo de mais de 7 milhões de livros digitais para nossa biblioteca virtual. O sol daqui é vermelho e nos aquece como o nosso sol aí da Terra. Uma brisa constante nos enche de coragem e esperança. Não há furacões nem nevascas. Clima ameno e agradável.”

2390: A população cibeliana aumenta exponencialmente. Com uma forte agricultura estabelecida, criação de gado (animais nativos de grande porte domesticados), água canalizada, saneamento básico, educação, clínica, e um aporte de remédios e ferramentas trazido nas duas naves, pode-se considerar que a população prospera e muitos dos colonos perdem o desejo de retornar à Terra, levando seus filhos cibelianos. Ao todo, a população masculina é de 269 e, feminina de 347.

2390: Com o crescimento populacional, começam a ocorrer os primeiros crimes. Cria-se uma vara penal, a guarda cibeliana e o primeiro presídio.

2391: Morre o Coronel Donatien, Soberano de Cibelis F. George F Demetrius, o então primeiro-conselheiro, assume o poder.

2411: Mulheres, organizadas em um partido chamado PFC (Partido Femista de Cibelis) começam a organizar, junto à população feminina, um protesto por causa da impunidade para o crime de estupro. O governo, o judiciário e a guarda são compostos apenas por homens, sendo delegadas às mulheres outras funções na sociedade. Uma investigação feita por Athena, a primeira humana cibeliana nata e a líder do partido, levanta que, quando morava na Terra, Donatien era filiado ao movimento UHL. Então, Athena recorre à biblioteca virtual e às primeiras colonizadoras de Cibelis F para planejar uma forma de subverter alguns homens. Seu intuito é estabelecer, ao menos, a igualdade social entre os sexos. Mas a influência de algumas idosas colonizadoras, que eram membras da MFM na Terra, além do acesso a livros sobre sexologia, anatomia e artigos sobre erotismo fetichista (relacionados com dominação feminina e controle sexual dos homens), levaram Athena a mudar os rumos de seu plano: não queria mais a igualdade. Seu objetivo passou a ser a Supremacia Feminina. 



Gostou? Quer ler mais contos dentro da saga antológica de "Cibelianas". Então acesse o índice que contém todos os contos, textos auxiliares e explicativos dessa saga no link abaixo:

CIBELIANAS - ÍNDICE






6 comentários:

  1. A ideia em si é bem interessante. mas Esse início esta bem chato.s sugestão, introdução bem curta e comece..rs

    ResponderExcluir
  2. Pois é Ruterson, eu também achei muito longa. É que eu comecei a escrever e pensar em como a história iria se desenrolar a partir do capítulo 1. E a introdução precisa ter esses detalhes para explicar o porquê de muita coisa que vai acontecer. Mas seu eu der uma garimpada, com certeza vou encontrar algumas coisas mais irrelevantes pra cortar e resumir mais. Obrigado.

    ResponderExcluir
  3. Tá perfeito, começa logo a série ��

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Valeu! Na verdade, eu só posso começar essa série depois que terminar o TCC de Laura, que eu mal to dando conta, porque ainda por cima eu tenho que dividir o tempo que tenho pra traduzir o melhor manual de cunilingua do mundo.

      Eu realmente achei meio pesada essa introdução. Vou resumir bastante, somente com o necessário pra que o(a) leitor(a) entenda o que se passa no romance em outro planeta, e todas essas informações que estão aí vão para um apêncice no final do livro, para aqueles que tiverem a paciência e a curiosidade de saber mais detalhes sobre a história. O que acham da ideia?

      Excluir
  4. não posta imagem não

    ajuda quem usa celular
    se porimagem poem de gif e mulheres femdom

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Já recebi uns 10 pedidos como o seu, amigo. Aos poucos estou trocando as imagens por texto. Já fiz isso com "Minha Colega de Quarto", próximo passo, essa introdução de "As Cibelianas", e depois "Tatiana/Mônaco" e "Maior, mais Duro, Melhor". Até amanhã, acredito que tudo já deva estar no formato texto.

      Excluir

Fala Galera! Fiquem à vontade para comentarem, escrevam o que acharam da postagem! Os comentários anônimos estão liberados. "SEUS INCENTIVOS SÃO O COMBUSTÍVEL DA MINHA CRIATIVIDADE"

Para os que estiverem usando dispositivos móveis, sugiro rolar até o final da página e clicar em "Ver versão para a web". Vão aparecer a barra lateral de ferramentas e mais recursos.