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A Sedução de Leonora

 

  Ano Cibeliano 95

- Por favor, senhora! Me solta dessa gaiolinha de castidade. Eu.. eu... preciso gozar!



- Hahahaha... você é um mero animalzinho, senhor “Capitão da Guarda Colonial”... um animalzinho que agora está sendo adestrado por essa leoa aqui.

- Mas eu não aguento mais esse tesão... sem poder me aliviar! Preciso urgente gozar. Trinta dias é muito tempo. Me solta dessa gaiolinha, vai... por favor...

- Aguenta sim, meu animalzinho. Na verdade, você não está precisaaando gozar. Você apenas está quereeendo gozar, o que é bem diferente. Vontade é uma coisa, necessidade é outra e bem diferente.

- Sim, senhora – respondeu frustrado diante da crueldade e sarcasmo de sua dominadora sexual.

- Agora, vira o rosto pra cá, para eu bater umas fotos suas beijando meu sapato... – disse posicionando o pé ao lado da boca de Jofre, que estava cheio de tesão em acatar as ordens da poderosa e gostosa mulher que já o dominava sexualmente havia trinta dias. Ao ver o pé lindo de Leonora próximo à sua boca, imediatamente começou a beijar o sapato vermelho de vinil para posar para as fotos.

 


<clic>...  <clic>...<clic>...<clic>...<clic>

 


- Huumm... ficaram ótimas. Nessa aqui você saiu beijando meu pé de olhos fechados, que romântico, rsrsrs. Ainda dá pra ver, por esse ângulo, que além do seu beijo aparece suas bolas presas no cinto de castidade lá atrás, rsrsrsrs... Imagina só essas imagens de você assim, com a bunda empinada, sendo compartilhadas com todos os seus soldados.... você assim, de quatro e amarrado sem cima da sua mesa de comando... nossa! Imagina sua esposa vendo então... quando ela descobrir o que significa essa pecinha de metal prendendo o seu pintinho e as suas bolinhas, ela vai entender na hora por que você já não come ela há mais de trinta dias. Ela vai saber porque você vem inventando desculpas esfarrapadas ao longo desses dias, toda vez que ela pede por sexo, para não ter que revelar a ela que você é um escravo sexual de outra mulher... coitado...

 Leonora tinha nada mais, nada menos, que o chefe da Guarda Colonial, Capitão Jofre completamente vulnerável e em suas mãos. Literalmente. Estava completamente envolvido. Nu, posicionado de joelhos sobre sua própria mesa de trabalho, com as mãos atadas atrás das costas e o rosto sobre a madeira da mesa. Totalmente amarrado com a mais refinada técnica shibari, não havia possibilidade alguma de simplesmente se levantar e ir embora. Ele era um seduzido e pobre coitado homem de Cibelis F, em pleno estopim da Grande Devoção, que estava para se descortinar naquela mesma madrugada.

 Além do poder da chantagem que tinha com aquelas fotos, as mãos dela estavam ativamente provocando a mais intensa explosão de prazer e excitação sexual em sua vítima: uma delas acariciava de leve as bolas inchadas e arroxeadas, que vinham acumulando esperma havia trinta dias, por ausência total de permissão para ter orgasmos e ereções. A outra mão, introduzia dois dedos lubrificados no ânus do submisso, estimulando e causando espasmos de prazer na próstata dele, após uma leve dor inicial.



Culturalmente, naquele planeta era desonroso demais, para um homem hétero, sequer ter tocadas as suas nádegas. Mesmo que por uma mulher. Pior ainda era perder a virgindade do ânus. Ainda mais um homem em um cargo como o dele. Por mais submisso sexualmente que fosse, e que tivesse buscado um encontro secreto com uma dominatrix, o tabu sobre ter a bunda acessada era muito forte. Tanto é, que resistiu até o 30º dia, mas o tempo sem gozar fora implacável contra ele. Ela conseguira dobrar seu orgulho masculino. Acabou abrindo essa fronteira para a habilidosa e sedutora cibeliana. Naquele momento, já tendo sua entrada mais proibida e íntima vituperada e deflorada por aquela que havia sido contratada apenas para prestar um serviço erótico, não tinha mais opção a não ser ceder às chantagens covardes de sua carrasca.

 - Eu faço o que a senhora quiser! Por favor! Não compartilha essas fotos... seria muito humilhante para mim! ... faço o que a senhora quiser... juro!

  O Capitão Jofre. Além de todo o medo de Jofre em ter suas imagens humilhantes divulgadas, Leonora tinha como trunfo o prazer que ela causava nele, que de tão intenso, superava qualquer sanidade mental que o pudesse faze-lo querer se revoltar contra ela de alguma forma.

Na arte de dominar homens submissos, através dos tesões deles mesmos, Leonora era implacável. Seus conhecimentos em psicologia e sexologia, bem como a experiência como Dominatrix nas escuras e clandestinas casas noturnas do planeta, a davam um arcabouço técnico e segurança de atitudes que a tornavam eficaz quando o assunto era obter deles nada menos que TUDO o que ela desejasse. Ela sabia exatamente como fazer para atender aos planos de sua amiga, e futura Rainha de Cibelis F, Athena.

 


- O que eu quiser mesmo? Você está sendo honesto comigo? – perguntou Leonora, com a voz melosa, típica de quando a mulher quer convencer um homem bobo em cader algo por meio do erotismo. Enquanto isso, seus dedos aumentavam a intensidade das carícias nas bolas e dentro do ânus.

- Sim, senhora. Faço o que a senhora quiser. Juro! – prometeu desesperado.

- Pois bem, escravo. Acredito em você. Sua tentativa de ereção dentro dessa gaiolinha de aço, e esse pré-gozo que está gotejando desde a semana passada sem parar, estão me indicando que você pode estar falando a verdade comigo.

- Isso. Estou dizendo a verdade... hhhmmmm....

 


Os toques leves, mas firmes, dos dedos de Leonora na próstata de Jofre o estavam deixando completamente entregue aos caprichos de sua dominadora. Esse estímulo era intensificado pela base desses mesmos dedos que estimulavam ritmicamente a abertura de seu ânus, cujo reto havia rigorosamente recebido uma lavagem prévia e com clister, para que a dominadora não tivesse o asco de ter suas divinas luvas de látex cibeliano contaminadas com a sujeira nojenta de seu escravo. Com esses ritmados toques, ele tinha uma sensação de “quase-orgasmo” que parecia não ter fim. Era como se estivesse a cinco segundos de gozar, mas com o cronômetro pausado.

 - Muito bem. Enquanto você permanece aí com esse cuzinho já desvirginado e empinado pra cima, vou te dizer o que quero de você. Mas antes de dizer o que eu quero, vou dizer o que eu NÃO quero. Certo?

- Sim, senhora.

- Quero que se concentre no que vou dizer...

 Ao dar esse alerta introdutório, Leonora retirou vagarosamente os dedos do ânus de Jofre e parou de estimular as bolas dele. O escravo não conseguiu disfarçar o semblante de frustração por ter parado de sentir aquele constante e iminente “quase-orgasmo” que aqueles dedinhos estavam provocando nele.

 - Não adianta fazer essa carinha de coitadinho. Presta atenção. Primeiro: NÃO quero que você conte a absolutamente ninguém sobre o que eu vou te revelar. Se eu souber – e eu vou saber – que você abriu o bico, essa nossa jaulinha vai se encarregar de te dar o maior castigo que você pode ter na vida: perder suas bolinhas e ter o corte cirúrgico no saquinho, antissepticamente cauterizado em menos de cinco segundos. Ou seja: ficará sumariamente eunuco. É isso que você quer? Ou vai ficar só entre nós esse segredinho, com você permanecendo com essas bolinhas te enchendo de tesão?

- Não... não senhora. Eu vou ficar quietinho... prometo...aaahhh....

- Bom garoto! Segundo: eu NÃO quero mais que você fique me pedindo ou implorando para ser solto e gozar. A não ser que eu dê ordem para que você implore. Seu orgasmo agora passou a ser minha prerrogativa. Cada vez que você der a entender que está insinuando um pedido para eu abrir sua gaiolinha, acrescento mais uma semana à data que eu estava avaliando ser o dia do seu prêmio. Fui clara?

- Sim, senhora... muito clara... aaaahhh...

- Muito bem. Gosto assim, bem obediente. Bom... então vou dizer agora o que eu quero...

 Leonora, então, buscou uma cadeira que estava próxima da mesa do Capitão. Eles estavam na sala de comando dele. Após o expediente, todos os guardas estavam fora, mas ela o seduziu a irem ambos à sala dele para atender a uma “tara” que ela tinha sobre “transar no local de trabalho” dele. Tudo se tratava, claro, de uma artimanha. E ele caiu como um patinho.  Ele tinha a esperança de ser solto do cinto de castidade em que ela o prendera trinta dias antes, na terceira noite juntos em um motel da colônia.

Leonora trouxe a cadeira até próximo de onde as nádegas do capitão Jofre estavam empinadas, dada a posição humilhante em que se encontrava. Então, ela se sentou sobre a cadeira, retirou um dos sapatos e depositou o pé descalço, quentinho e suado sobre uma das nádegas frias do submisso. Esse toque da sola lisinha, quentinha e suada do pé de Leonora sobre sua nádega arrancou dele um longo suspiro de tesão. Ela então começou a prepara-lo para ouvir as condições com uma provocante recompensa:

- Está sentindo meu pezinho lindo em cima dessa sua bunda gostosa, capitão?

- Sim... senhora.



- Huuummm... imaginava que você gostasse de ter sua bundinha-de-alta-patente pisada por uma mulher. Sim, uma mulher considerada abaixo das linhas decisórias sobre o destino de nosso planeta rosa. Mas que agora controla o comandante de toda a segurança colonial extraplanetária, rsrsrsrsrs...

 Jofre apenas gemeu baixinho e calado, sentindo um gostinho amargo de preocupação brotar em sua garganta. Acabara de tomar a consciência completa do que uma pervertida aventura sexual fora do matrimônio poderia estar comprometendo toda sua carreira e ilibada reputação. E um casamento feliz. Mas ainda não tinha noção nenhuma da magnitude do que seria comprometido em breve e de fato.

 - Para contar com sua colaboração em maior boa vontade, vou te perguntar se você quer esse meu dedinho do pé penetrando e acariciando gostosamente e bem lubrificado o seu cuzinho. Quer?

- Sim, senhora – respondeu Jofre, completamente entregue à sedução e à chantagem de sua dominadora.

O prazer novo e diferente que sentira em sua próstata, tendo o cu recém-desvirginado pelos dedos da mão de Leonora, minutos antes, era o mais próximo do que ele lembrava como sensação de um orgasmo. Orgasmo esse que ele já não usufruía havia mais de trinta dias. Leonora, então, derramou uma grande quantidade de lubrificante gel sobre os dedos e espalhou com a mão por toda a extensão, indo dos dedos até o calcanhar, da sola até o dorso do pé, lambuzando generosamente o pezinho tamanho 35, de unhas cuidadosamente trabalhadas e pintadas com um esmalte em vermelho encarnado.

 - Vou começar só pelo dedão, certo? Acredito que só ele entrando, você já vai sentir prazer, mas ainda sem dor.

- Sim... sim senhora.

- Huuum... vamos ver – disse sarcasticamente enquanto penetrava o dedão do pé direito lubrificado no ânus do capitão.

- aaahhhh... – gemeu o submisso, de prazer e com leve e típico ardor pela reentrada de um membro alheio em um ânus recém desvirginado.



- Tá gostoso, né? Confessa.

- Sim, senhora... aaahhh... muito gostoso.

- Huuummm... que confissão comprometedora, heim... um viril e másculo capitão da guarda planetária admitindo que está “muito gostoso” ter o cuzinho sendo arrombado pelo dedão do pé de uma “profissional de baixo meretrício”. É com esses termos que somos classificadas por vocês do governo. Não é assim que vocês nos classificam? Heim?

 Jofre só ouvia e gemia, humilhado. Leonora continuava a provocação verbal enquanto metia e retirava suavemente o dedão do pé de dentro do ânus do obediente servo sexual.

 - Eu sei que é assim que vocês, hipócritas, nos classificam. Mas adoram recorrer aos nossos serviços quando o tédio dos lares toma conta da alma. Agora, sem mais delongas, e já que tá bem gostosinho esse carinho do meu dedinho, bem quentinho, no seu rabinho, eu quero duas coisas de você. Primeira: qual o código social da sua esposa?

- Aaahhh... por favor... não manda pra ela...

- Não estou dizendo que vou mandar nada pra ela. Só quero o código dela. Só isso.

 Leonora amentou o ritmo das estocadas com o pé no ânus de Jofre. Imobilizado como estava, era difícil até mesmo se contrair na tentativa de amenizar o desconforto causado pelo maior atrito e pressão das metidas.



 - Por... por favor, senhora... eu imploro...

- Você não está em posição de implorar por nada, escravo. Desse jeito, você só tem a obedecer. Vou arrombar de vez esse seu cu enfiando meu pé inteiro aí dentro! Tô achando que vou ter que lançar mão daquele meu chicote de gado cibeliano para me ajudar a te convencer. Quem sabe também aumentar mais uns sete dias na sua castidade a contar de hoje. Que tal? – ameaçou Leonora, aumentando ainda mais a força da perna nas metidas de seu pé em Jofre.

- Sim...

- Sim o quê?

- Sim... senhora.

- Tá, “sim senhora”, mas qual o código dela?

- Oito...

- Oito? ... continua!

- É...

- É...? Mais o quê?

- Trezentos e quatorze...

- Trezentos e quatorze? – repetia lentamente enquanto digitava em seu intercom.

 Com a demora em completar o código, Leonora deu uma chicotada na nádega direita de jofre, enquanto mantinha a pressão das metidas de seu dedão do pé...

 <slap!>

- aaahhhh.... Agá.

- Ok... Agá... Assim?

 Leonora mostrou a tela com o código e o nome da esposa de Jofre registrados. Ao mesmo tempo, parou de enfiar o dedão do pé por um instante, aliviando o submisso da dor.

 - Giulianna. É isso mesmo?

 Jofre tremeu quando Leonora mencionou o nome de sua esposa que estava ali na tela, prontinho para ser chamado, se ela quisesse.

 


- Sim, senhora. É ela mesma.

- Se estiver mentindo, vai me pagar caro, escravo – ameaçou Leonora, aplicando mais uma leve chibatada na bunda do escravo.

<slap!>

- Aaaaah.... Não, senhora. É ela mesma! Juro!

- Ok. Vou ter o contato dela armazenado comigo. Ela terá um papel muito importante na sua reeducação... futuramente.

- Sim, senhora. – respondeu Jofre, sem entender muita coisa ainda.

- Muito bem, escravo... agora, vou retirar sua gaiolinha de castidade. Hora do seu prêmio por ter sido obediente até agora.

- Sim, senhora... – respondeu Jofre, em um tom de expectativa.

- Mas não pense que vai gozar ainda. A não ser que me dê a segunda coisa que eu quero.

 Leonora abaixou o pé ainda descalço e foi caminhando, dando a volta na direção para onde estava a cabeça de Jofre, apoiada de lado sobre a mesa.

 - O meu lindo pezinho está sujo com esse seu rabo imundo de escravo. Vamos à higienização antes do seu prêmio – ordenou Leonora posicionando o dedão do pé, que usara para penetrar Jofre, bem próximo de sua boca.

- Sim, senhora.

- Abre a boca e aos trabalhos.

 


Jofre obedeceu e começou a chupar o dedão do pé que havia acabado de ser introduzido em seu ânus pela atroz dominadora.

 - Isso, escravo... muito bem... se você não se higienizou direito, deve estar sentindo seu gosto asqueroso agora. Azar o seu.

 Depois de alguns minutos sendo chupada, Leonora retirou o dedo do pé de dentro da boca de Jofre, e voltou a se posicionar por trás dele, bem onde ainda estava empinada a bunda recém fodida por ela. O pau e as bolas ainda jaziam ali, pendurados e apontando para baixo, puxados pelo peso da gaiolinha metálica.

 - Muito bem, vamos à sua provável recompensa...

 Leonora pegou de leve no conjunto gaiola-pinto-bolas de Jofre, posicionando o polegar da mão direita em um sensor que ficava na parte de cima da gaiolinha. Um bip eletrônico soou e a tranca digital se abriu, libertando os genitais do submisso. Uma forte ereção se avolumou e o pau de Jofre pôde respirar o ar da liberdade, fazendo jorrar viscosos fios de líquido seminal sobre a mesa.

 - Olha só, o que trinta dias trancafiado não fazem... rsrsrsrs... um pau latejante e pronto para ser manipulado a meu favor – disse Leonora, empunhando o pênis com firmeza usando uma de suas mãos e arrancando um forte gemido de prazer de seu escravo:

- Aaaahhhhh...

- É gostoso, né, escravinho? Uma mão quentinha e gostosa de mulher pegando nesse seu pau depois de tanto tempo...

- Sim... senhora... – o prazer realmente era hipnótico para ele.

- Vamos começar então...

 Leonora começou a fazer um sobe e desce com um anel formado pelo indicador e o polegar, roçando bem de leve por toda a extensão do pênis de Jofre, enquanto ela derramava mais uma porção generosa de lubrificante com a outra mão.

 

- Vamos começar assim... bem devagar. Tá gostoso?

- Huuumm... aaaahhh. Sim.... senhora.... aaaahhhh.

- Tô vendo. Tá até rebolando, rsrsrsrs.

 Jofre mexia os quadris instintivamente, para que o estímulo sutil da “argola” de dedos formada por Leonora pudesse roçar com mais força em seu pênis, na tentativa de aumentar o estímulo em busca de seu tão sonhado orgasmo. Porém, ela manobrava habilmente os dedos, aumentando a abertura dos mesmos, frustrando qualquer possível aumento da pressão daquela punhetinha fraca.

 - Isso, escravinho. Quero ver você sofrendo em busca de migalhas de prazer. Assim que eu gosto. Rebola bastante tentando gozar, vai, rebola pra mim.

 Jofre tentava, tentava, mas Leonora afrouxava cada vez mais o aperto de seus dedos em torno do falo ansioso por prazer. Até que, repentinamente, apertou com um pouco mais de força e começou a punhetar com um pouquinho mais de velocidade.

 - Pode ficar gostoso assim, desse jeitinho... se você colaborar direitinho comigo. Está disposto?

- Sim... aaaahhh... senhora.... hmmm... que gostoso assim... por favor, senhora, não para, por favor.... aaahhhh

- Tá gostoso, né? Estou vendo que vou ter seu apoio, então. Será mesmo?

- O que a senhora quiser... qualquer coisa... – prometeu o infeliz escravo, não conseguindo se conter de vontade de atingir o ápice daquele prazer que ebulia dentro de seu baixo ventre.

- Vai ser da seguinte forma – disse Leonora, soltando o pau de Jofre, para seu desespero.

- Aaahhhh.... não.... por favor... não solta... hmmm

- Se você me responder o que eu preciso saber, seu orgasmo acontecerá de imediato. Certo?

- Certo! Huummm.... sim, senhora, mas por favor... continua...

- Se você mentir, e eu vou saber se você mentiu, ou se recusar a colaborar, além de receber 20 chibatadas e ter suas bolas e pau trancados de novo, vou mandar pra sua esposa o vídeo que meu intercom está filmando bem agora. Fui clara?

- Sim... senhora... eu colaboro sim...

- Muito bem... gostei! – elogiou Leonora voltando a punhetar levemente o pau de Jofre.

Aqueles toques lhe arrancaram ainda mais gemidos de prazer, misturado com desespero. A angústia por demorar tanto a sentir o que era um orgasmo estava nitidamente quebrando sua resistência psíquica. E Leonora sabia bem disso. Era exatamente seu intento.

 - O que eu quero é simplesmente... a senha do portão das armas!

 Um silêncio tomou conta de Jofre. Leonora começou a aumentar um pouco a intensidade da punheta, tomando cuidado de verificar se o orgasmo de Jofre não viria por acidente.

 


- E então?.... vou ter essa senha ou não? Tô esperando pra saber se eu aperto mais o seu pau e bombeio forte até você ter o melhor orgasmo da sua vida, ou se eu paro a punheta e apanho ali o meu chicote. Ah, e se também já preparo o envio do vídeo pra sua mulher.

- Não! Não... a senhora venceu... eu falo... ai... estou fudido....

- Hahahahaha... agora que você percebeu que “está fudido”? – gargalhou Leonora.

- (silêncio)

- Depois de ser enrabado pelos dedos da minha mão e do meu pé, ter pousado para fotinhas gostosas nessa posição patética e estar sendo filmado para memória das futuras gerações de dominadoras, você percebeu só agora que está “fudido”? Tá fudido mesmo! Essa é a pura verdade! Entrega logo! Já perdeu! Vamos! Diz logo a senha! Tem dez segundos pra decidir! Dez! Nove!...

 De fato, Jofre deixou que o seu tesão em ser submisso a uma mulher o deixasse em uma terrível situação. A indiferença de sua esposa diante de seus fetiches havia o empurrado para o erro fatal de buscar a satisfação de suas taras com prostitutas. Não encontrou uma prostituta de verdade, mas uma dominadora dissidente disfarçada. Ele não podia imaginar a estupidez que fora ter dado atenção às cantadas daquela linda loira, trinta e dois dias antes. Ela se aproximara dele no salão da danceteria nova que abrira na periferia da cidade e arrancara, primeiramente, todas as taras que ele tinha. E as usou contra ele, e a seu favor. A favor da causa das Cibelianas.

 - Eu digo! Eu digo! Oito, seis, á, sete, vê, ípsilon, quatro, dois, jota, cinco, sete, bê, oito, dê, três, três, um, nove, gê.

 Enquanto Jofre ia revelando o código para Leonora, esta ia anotando no próprio intercom.

 - Terminou? É só isso?

- Sim, senhora – respondeu em tom de derrotado.

 Leonora ativou um código em seu celular. Jofre tremeu, imaginando que pudesse ser uma chamada para a sua esposa. Só que era um contato ainda mais aterrador:

 


- Beatriz?

- Na escuta  - Jofre podia ouvir a fala do outro lado da chamada.

- Tudo certo?

- Em posição. Conseguiu o código?

­­- Estou te mandando agora para teste. Copiado?

- Recebido aqui.

- Ok, aguardo sucesso.

- Sucesso! Estamos dentro.

- Ok, desligo. Uau! Estou muito feliz, escravo! Você colaborou muito com nossa causa. Prometo que vai ocupar uma posição bem privilegiada se comparada com a dos outros escravos depois da Grande Devoção!



-Grande... ‘devo’ o quê? – perguntou Jofre, assustado.

 Naquele momento, Jofre acabara de cair em si de que as intenções de Leonora não eram sobre extorquir dinheiro ou algum favor qualquer. Era algo grande. Algum tipo de revolta ou movimento.

 - Calma... na hora certinha você vai saber, rsrsrsrs – respondeu Leonora voltando a pôr a mão lubrificada em torno do pênis de Jofre ainda duro e babando pré-gozo sobre seus documentos que jaziam na mesa. Adicionalmente, enfiou vagarosa e pacientemente dois dedos da outra mão, que estava protegida com luva de látex, também lubrificados, no ânus dele novamente, fazendo aqueles movimentos de “vem cá” bem sobre a próstata do coitado.

- Aaaahhhh... – gemeu o pobre escravo, tentando consolar a expectativa da própria desgraça pessoal com a recompensa iminente. Nem conseguia pensar direito nas consequências de ter revelado segredo de Estado. Alta traição em Cibelis F era passível de prisão perpétua. Mas a chantagem de Leonora era duplamente convincente: a recompensa prometida do orgasmo acompanhada das ameaças contra a não-colaboração. Era simplesmente irresistível ter que obedecer.

 - Agora, você vai gozar bem gostoso pra mim. Pelo pau e pelo cuzinho. Orgasmo pleno e bem mais abrangente que o que consegue metendo na esposa, concorda? Vamos fazer um vídeo bem comprometedor e muito divertido para as outas dominadoras assistirem e rirem muito do quão patético você é. Vão passar mal de rir ao verem você gozando assim, rebolando, gemendo como uma mocinha, de bunda pra cima, amarrado e com o cuzinho todo melado de gel sendo deflorado. Que degradante para um homem da sua posição, tsc, tsc, tsc... Lembre-se que sua esposa pode assistir também, se você se comportar mal. Aposto que ela iria “adorar”, rsrsrs...

Jofre só conseguia gemer, mais nada. Toda aquela humilhação verbal o excitava ainda mais. Claro, ele era um submisso! Leonora sabia que humilhar verbalmente intensificaria o prazer do cordeirinho de abate. A erupção já se mostrava às portas. Jofre sabia que o orgasmo estava se formando e causando uma espécie de descarga elétrica, que começava entre o ânus e o saco, passava pelo pau e se irradiava em todo o corpo. Mesmo amarrado, se remexia de prazer com a explosão que estava para percutir muito em breve.

 - Huuumm... parece que ele vai gozar, gente! Olhem só isso! Como esse verme se retorce em troca de um mero orgasmo, hahahahaha... como esses submissos ridículos se vendem tão facilmente e tão barato pra nós, não é? – zombava Leonora, como que narrando os acontecimentos para as amigas que fossem assistir o vídeo futuramente.

 Até que explodiu. Um violento, eletrizante, porém humilhante orgasmo abateu-se sobre o corpo do (nada menos que) comandante de toda a força de defesa militar do planeta Cibelis F. O sémen jorrava em esguichos e mais esguichos seguidos, sendo cuidadosamente depositados em um vasinho de vidro que Leonora posicionara estrategicamente, logo abaixo dos genitais do submisso.


          
- Muito bem... bom garoto... isso... gozaaaaa... bom garoto...

 Leonora recompensava tátil e verbalmente o bom comportamento de seu escravo. Aos poucos, reduzia a intensidade de sua punheta. Retirou os dedos enluvados de dentro do ânus e os limpou nas nádegas e nas virilhas do escravo, apesar de não haver sujeira desagradável, dado que a limpeza anal prévia havia sido muito bem feita.

 - Muito bem... agora, a melhor parte: vamos recolocar a gaiola de castidade e dar o destino correto dessa gala toda. Nossa! Você gozou quase 100 ml, hahahahahaha....



 Jofre arfava de cansaço e pelo impacto que aquele orgasmo causara dentro de si. Leonora aguardou por alguns segundos até que o pênis de Jofre amolecesse. Em seguida, posicionou o Tártarus em torno das bolas e do pênis dele, acionando o sensor com seu dedo da mão direita novamente. Em questão de segundos, o aparelho se remontou e trancou novamente as genitais do servo com precisão, conforto e segurança.

 - Muito bem, agora você vai receber exatamente o que os homens adoram fazer com as prostitutas: gozar em suas nádegas, hahahaha....

  Como forma última de humilhação, Leonora apanhou o copinho de vidro contendo todo o esperma recém expelido de Jofre e foi derramando e espalhando por toda a extensão de suas nádegas.

 - Assim que você merece ser premiado... com porra lambuzando toda sua bunda. Aqui no seu cuzinho também... - Leonora enfiou um dedo lambuzado com o próprio esperma dele, arrancando mais gemidos, só que de desconforto daquela vez.

 Era muito humilhante. Deveras assustador também, visto que tudo aquilo ainda estava sendo filmado.



 - Olhem só, amigas, só como que ficou essa bagunça toda na bunda dele, hahahaha... que patético! Preso em uma gaiola de castidade, com a bunda e o cu melados de porra, e sem poder fazer nada a respeito, porque me deixou amarra-lo todo, só para satisfazer a tara safada de trair a esposa sem sal com uma dominadora sexy e pervertida como eu... Agora, fico por aqui, dando um close na bunda esporrada do... capitão da guarda cibeliana, o chefão supremo de todos os soldados, aqui, ó, totalmente de quatro para a  fêmea alfa que vai reinar nesse planeta juntamente com todas vocês! Hahahahahaha....

 Leonora encerrara a gravação com o extremo da humilhação que podia aplicar em sua vítima. Depois de filmar o ânus de Jofre bem de perto, levou a câmera ao longo do corpo amarrado e ajoelhado sobre a mesa, com o rosto dele ainda prostrado sobre os papéis que timbrara naquela mesma tarde. Leonora fez um último close no rosto de Jofre e mandou:

 - Olha bem para a câmera, seu safado. Diz que é isso que você merece... Diz!

- Eu mereço isso... – obedeceu, em tom submisso e completamente derrotado.

- Fala assim: “eu sou um vermezinho submisso que adoro minha bunda suja de porra...”. Fala!

- “Eu sou um vermezinho submisso que adoro minha bunda suja de porra”...

 Com isso, Leonora desligou a câmera, apanhou um estilete que estava em um porta-treco em cima da mesa e o encaixou entre os dedos de Jofre.

 - Essa lâmina é a sua liberdade dessas cordas. Enquanto você se desamarra, eu vou até onde tenho que ir para apreciar a vitória final contra esse domínio nojento de vocês homens nesse planeta lindo. Agora sim, ele vai ficar rosado de verdade. Não só pela cor do céu, mas pela luz que vai emanar do trono Ginárquico.

 Jofre, então, entendeu do que se tratava a armadilha que caíra. Uma tentativa sexista de tomada do poder. O pior sentimento era que a perversão sexual de adulterar contra a esposa e se entregar a uma dominatrix foram exatamente os fatores que o levaram àquela completa ruína. Imaginava que seria considerado um traidor da colônia, que seria, bem provavelmente, julgado pela corte e condenado. Teria revelados todos os seus segredos sexuais mais sórdidos, em um futuro não muito distante, durante a investigação e o processo no tribunal, diante de várias testemunhas. Seria uma vergonha dilacerante. Mas ele não sabia que o contexto político e legal que estava por vir o trariam consequências completamente diferentes, mas não menos desastrosas.



 -  Tenho certeza que você não vai fazer nenhuma besteira quando eu sair pela porta. Até porque tenho suas fotos e vídeos sob meu poder. Fora que a gaiolinha de castidade está guardando bem guardadinho o que agora pertence somente a mim. Ah, suas bolinhas podem ser cortadinhas também, lembra? Basta que eu dê um comando digital remoto. Não pague pra ver. Se meu segredinho continuar seguro com você, o seu vai ficar bem guardadinho comigo. Se você continuar colaborando, sempre assim obediente, a tendência é que orgasmos gostosos como esse se repitam a cada dois ou três meses. Fora que você terá mantido o privilégio de continuar possuindo essas bolinhas que te enchem tanto de tesão e te fazem achar que ainda é um homem de verdade. Será que me fiz entender bem?

 - Sim, senhora – respondeu Jofre, enquanto começava a cortar as cordas de seus pulsos com dificuldade, atrás das costas. Quando uma das mãos se soltou, podia contemplar, desolado, a saída de Leonora pela porta. Estava triunfante e debochada, caminhando com largos movimentos laterais de seus quadris, com o ego inflado de tanto sucesso em sua habilidosa técnica de sedução dos tarados submissos.

 FIM


Gostou? Quer ler mais contos dentro da saga antológica de "Cibelianas". Então acesse o índice que contém todos os contos, textos auxiliares e explicativos dessa saga no link abaixo:

CIBELIANAS - ÍNDICE

8 comentários:

  1. eeeeitaaa que essa historia esta otimo hahhaha!!! parabbens Squal!...a tt icr

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    1. Obrigado, ICR. Como sempre, dando uma moral pro blog! \o/

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  2. Mais um top! Continua nas Cibelianas, Squal. Ta mandando mt bem!

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  3. Muito boa! Mexe lá exatamente onde mora nossos medos primordiais de sermos descobertos e humilhados, ao mesmo tempo q a humilhação nos excita... Relaciona bem o fato de muitos de nós irmos buscar o que não encontramos nas nossas namoradas e esposas e ao mesmo tempo padecermos de culpa. Talvez fique a ideia de q o ideal mesmo é batalharmos para termos esse imenso prazer sob o conforto de nossa casa com nossas mulheres. Pedro

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  4. Show squal. Todos os seus contos são obras de arte. Um conto bem interessante seria fazer um cientista homem que se apaixona por uma colega cibeliana de trabalho ou faculdade e ele aceita ser seu escravo ou servo voluntariamente.

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    1. Obrigado, anônimo. Anotei sua ideia. Penso em aplicar nos contos em que vai ocorrer uma invasão da Roscosmos no planeta. Tmj

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