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Mensagem Clandestina à Terra # 3

 

  Ano Cibeliano 121


Essa é a terceira parte da denúncia que faço a vocês aí da Terra, continuação das mensagens que enviei anteriormente sob os protocolos de transmissão interplanetários F#BT67NN25-H e Y#HG89KW70-L. 

Nas mensagens anteriores, resumi o que os homens têm passado nas mãos das mulheres aqui no planeta Cibelis F. É uma ginarquia absolutista e opressora total da expressão masculina livre. Somos menos que homens, nos chamam de escravos. Elas, filhas da deusa Cibele, se consideram acima de nós em vários níveis de importância em todos os aspectos do ser.

Discorri sobre a educação segregadora a que somos submetidos, como somos vendidos literalmente como produtos entre as mulheres, e os eventos onde ocorrem orgias em que abusam de nós sexual e moralmente, como se fosse algo bom e divinamente designado. E essas atrocidades sexuais são praticadas contra nós em tons de sacralidade, como se cultuassem a Cibele, uma deusa de origem frígia, seja lá o que isso quer dizer exatamente.

Pretendo esgotar o assunto agora, já que fui interrompido duas vezes. Minha intenção inicial era escrever tudo de uma vez, mas não foi possível. Pode ser que essa mensagem nem chegue, se me flagrarem sem que eu tenha tempo de parar de digitar e fazer o procedimento de envio. Na verdade, até acredito que minhas duas primeiras mensagens já tenham sido interceptadas pela inteligência ginárquica e seja questão de tempo até acharem de onde vem meu sinal e me apanhem.

O meu maior intento em vos transmitir, assim como escrevi antes, é comovê-los, como se sensibiliza a irmãos, para que se esforcem em mandar uma expedição de resgate a nós descendentes dos primeiros colonos, que não suportamos mais viver sob a mão de ferro de Atena I, a rainha que arquitetou e conduziu tudo para que chegássemos nessa condição deplorável.

Um dos crimes mais graves que cometem contra nós vou relatar a partir de agora: alguns dos jovens púberes que são examinados por elas, e que se constata que são naturais produtores "especiais" de esperma, por alguma razão genética e com critérios que elas não revelam, são enviados, quando adultos (a partir dos 36 anos cibelianos), para os laboratórios de extração espermática, ou também chamados "Bancos de Esperma". 

Esses jovens escravos ficam presos por anos, sendo alimentados com uma dieta rígida e forçada, de forma que a saúde sexual deles seja perfeita. Fazem exercícios pesados para que tudo os leve a produzir mais testosterona. Recebem químicos em suas veias com o mesmo propósito, além de suplementos de testosterona sintética. Por várias horas ao longo do dia, são obrigados a se deitarem em máquinas que os prendem e se pluga ductos sugadores em seus pênis. Esses ductos fazem uma sucção que os estimula sexualmente, e provoca neles orgasmos seguidos, em que expelem, por vezes centenas de mililitros de esperma ao dia. Às vezes, as mulheres retiram o sugador do pênis e elas mesmas, manualmente, extraem o esperma, quando querem se divertir e satisfazer seus desejos sexuais de masturbar os escravos. É proibido, mas as operadoras fazem isso escondidas, nos turnos da madrugada.

É extenuante e os faz muito mal. Além da sugação peniana, elas penetram os pobres com próteses penianas também inseridos por máquinas, de forma a estimular a próstata via anal, assim produzindo ainda mais esperma. 

A maioria vai a óbito antes dos 60 anos (30 anos aí na Terra), a maioria por câncer na próstata ou infarto, por conta das altas doses de testosterona circulante ao longo de toda a vida. Eles têm muitos problemas de saúde menores que esses decorrentes dessas práticas a que são submetidos. O que mais me revolta é que elas fazem tudo isso, normalmente, se divertindo e debochando dos que elas chamam de "ratinhos" (fazendo referência a ratos de laboratório). A cada orgasmo, elas riem e humilham da cara de prazer e de dor dos pobres coitados. A frase mais dita por elas nesse momento é: "Leitinho bom é leitinho doído". Muito humilhante.

Sobre o esperma extraído, ninguém sabe ao certo para que é usado. Alguns de meus amigos, também revoltosos, especulam sobre estarem montando uma usina de produção de seres humanos de forma artificial. Imagina-se que estejam fabricando úteros artificiais para produção de bebês fora de uma mãe. Algo maligno, pois pretendem , caso isso se confirme, estatizar a geração de humanos. Vão cortar o vínculo de maternidade e paternidade com os bebês produzidos. Reforço, é isso que se imagina. Há a possibilidade, segundo inferimos em conjunto, que somente bebês masculinos sejam produzidos assim, de forma a fazer com que as mães não sofram a ter que entregar seus meninos ao governo ginárquico, como acontece desde o ano 95. Somente as meninas, nesse caso, teriam vínculo com suas mães e cresceriam sendo criadas por elas. 

O que nos leva a cogitar essa possibilidade, é outro procedimento que passaram a fazer a partir do ano 104, é banhar nossos testículos com radiações específicas. No meu caso, como sou reprodutor irradiaram meus testículos ao longo de dois anos, semanalmente, com uma certa frequência de radio que literalmente mata meus espermatozoides Y, o que me faz reproduzir apenas bebês meninas. Os que são tornados sissies por elas, é o contrário: são irradiados com uma certa dose de radiação que os faz produzir mais espermatozoides Y, têm seus espermas extraídos. Dessa forma, imaginamos que seus espermas devem estar sendo utilizados para as experiências com essa nova e suposta câmara de reprodução assistida.

O que me resta descrever para vos convencer de vez da importância desse meu pedido é o que elas estão secretamente se preparando para fazer. Em uma determinada noite, eu estava varrendo e lavando o chão de um dos corredores aqui da senzala onde sou instalado. Pela janela de uma sala de reunião que foi esquecida entreaberta, consegui ouvir algumas das Panteras (como são chamadas as policiais por aqui), cochichando sobre a remessa de um pacote de conhecimento sobre o que fizeram aqui em Cibelis F para uma organização femista na Terra. A intenção ou os planos, me parecem com muita nitidez, é que essa tal organização aplique esses conhecimentos de alguma forma na Terra. Imagino eu, para que em algum país ou até mesmo, quem sabe, em todo o planeta, a longo prazo, se estabeleça o mesmo sistema em que as mulheres detém todos os poderes sobre os homens e o destino da sociedade.

De fato, tenho que admitir que elas foram geniais em usar o tesão masculino como a força-motriz que empurrou os homens em direção à isca irresistível de suas sedutoras líderes. Eu tenho uma forte crença que essa doença pode ser implementada em algum lugar aí na Terra, e trará consequências graves como trouxe aqui ao nosso lar. Elas sentem um prazer enorme em nos torturar sexualmente a seus caprichos, sem piedade. Elas sabem que, apesar de todo o sofrimento, também nos causam prazer sexual, o que em última análise, nos mantém dóceis e obedientes. E o objetivo delas é transmitir essa cultura e o método que utilizaram para as mulheres que lideram o movimento femista na Terra!

Estou escutando passos se aproximando. Talvez não consiga terminar de digitar o último relato que queria, mas é muito importante que saibam que

<<offline>>


FIM



 

2 comentários:

  1. Parabéns pelo ótimo trabalho, Squal. As Cibelianas é a minha saga favorita junto com a Saga de Beto.

    Você sabe o nome desse aparelho que aparece fodendo a sissy nas fotos 7 e 11? Isso vende no Brasil?

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