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Súcubo - Capítulo 1: O Convite



Capítulo 1 – O Convite

 

            Miguel suava esbaforido e ansioso, enquanto seus dedos cobriam totalmente seu pequenino e rígido pênis o masturbando. À sua frente, a tela de seu computador exibia uma cena erótica de um site pornográfico popular. Temia que, a qualquer momento, pudesse ser interrompido por um chamado de sua mãe que, ao arrumar a cozinha, imaginava o que o filho pudesse estar a fazer. Seu temor se confirmou ao ouvir o que menos convinha ao momento:

                - Miguel! A Dara fugiu de novo! Busca ela na rua! – Gritou Maria, sua mãe.

               - Já vou! Já vou! – respondeu Miguel, clicando o botão de “fechar” com o mouse – que saco! Essa cadela só me dá trabalho!

                O adolescente de dezenove anos, ainda solteiro, não tinha a coragem necessária para se aproximar das garotas. Sua timidez o compelia a se aliviar repetidamente ao longo do dia e da noite, diante das ilusórias, mas satisfatórias e gratuitas cenas de pornografia da internet. A causa principal de sua timidez: era pouco dotado de pênis. Estando flácido, media meros cinco centímetros de comprimento e tinha a espessura de uma caneta marcadora de texto. Ao ficar excitado, essas dimensões subiam para meros sete centímetros com a grossura de uma salsicha enlatada. 



          Esse complexo de inferioridade perante seus amigos homens, que se jactavam ao lhe contarem sobre suas transas com as colegas da faculdade, por exemplo, o angustiava.

               Depois de colocar Dara para dentro de casa, Maria lhe dirigiu a palavra:

                - Filho, o que você estava fazendo lá no seu quarto?

               - Estudando, mãe! Claro! – respondeu com tom rude.

               - Certo – respondeu Maria, sabendo que o filho mentia, mas conformando-se com a resposta.

                Não era apenas a timidez que incomodava Miguel. Aquele dia era um domingo e tinham acabado de vir da missa. Na igreja, Miguel se esforçava para acompanhar a liturgia da cerimônia, tentando internalizar os ensinamentos religiosos passados pelo padre. Especialmente os que se referiam à castidade e pureza na juventude. Estes dogmas eram os que mais provocavam dentro do coração de Miguel o remorso por se considerar (e com razão) um pecador imperdoável, condenado ao inferno. Era consciente que praticava a masturbação compulsiva, poluindo seus olhos com as visões pervertidas das cenas eróticas que obtinha secretamente na internet. O pecado capital da luxúria impregnava a sua alma e o abatia de culpa a cada orgasmo solitário. Na ânsia por se autorredimir, esperava seus hormônios subirem de nível novamente para provocar o tesão necessário para uma nova punheta, que o levava novamente à culpa. Enfim, vivia em um ciclo vicioso entre os ápices orgásticos e os abismos culposos da consciência de seu pecado.

Ao retornar ao seu quarto, como era de se esperar, voltou a abrir o site pornográfico e a arriar as calças e a cueca até o tornozelo, sentado sobre sua cadeira gamer. Sempre que abria aquela página, o servidor sugeria vídeos diversos e aleatórios, dos mais atuais gravados e mais acessados pela comunidade que consumia aquele conteúdo. Dentre os vídeos aleatórios que se sugeriam daquela vez, um deles chamou a atenção de Miguel de forma especial. Acostumado a se masturbar assistindo vídeos ordinários, em que homens comiam a buceta e o cu das mulheres nas cenas, e terminavam gozando em seus peitos, na bunda ou na boca, viu uma thumb em que uma mulher toda vestida de roupa de couro preta puxava um homem nu, de costas para a câmera, pela coleira. Aquilo aguçou a curiosidade de Miguel, que nunca havia imaginado que pudesse haver um vídeo que fugia aos padrões do pornô convencional. Não era o homem que estava possuindo e dominando a mulher naquele vídeo. Sua prévia sugeria o contrário: a mulher, trajada e com postura poderosa, aparentemente subjugava um homem que se submetia ao poder dela. 



Miguel sabia que, para matar a curiosidade, bastaria clicar sobre aquela thumb curiosa para dar início ao vídeo.

                - Miguel! – outra vez sua mãe o chamava da cozinha.

               - Oi, mãe! O que foi? Preciso estudar!

               - Eu sei, filho! Mas o almoço está pronto! Vem comer!

               - Já vou! – respondeu, contrariado.

                Considerando que pudesse ter alguns segundos de tolerância de sua mãe, antes que ela o chamasse novamente por conta de sua demora, Miguel clicou no vídeo. De início, aparecia a tal mulher poderosa, madura, toda vestida de couro apertado no corpo, puxando um homem nu pela coleira. Ela caminhava com longas botas por um salão de estilo medieval, balançando seu longo cabelo liso e ruivo de um lado para o outro e fazendo com que seus saltos soassem o típico ruído de passos pelo piso rígido. Seu corset de couro preto destacava sua cinturinha estreita e contratava-se com a pele clara de suas ancas. Logo abaixo, adornava-se por um largo e curvilíneo quadril, ostentado por duas belas e fartas nádegas, cujas curvas acentuadas eram destacadas pelos detalhes em tiras de suas meias.



                Logo, ela puxou seu suposto parceiro pela coleira, olhando bem dentro dos olhos dele e dizendo:

                - Você agora é meu. O meu gado. Você vai me servir e me dar todo o prazer que eu desejo. Vai ser meu submisso e vai obedecer a todas as minhas ordens. Vou me sentar aqui sobre essa cadeira e quero você deitado no meu colo. Já sabe o que vai acontecer, né?

               - Sim, senhora – respondeu o homem, reclinando-se de bruços sobre as pernas lisinhas e carnudas de sua dominadora. A bunda nua e depilada do escravo estava completamente exposta, bem á altura da barriga da mulher. Ela acariciou as nádegas do submisso com um sorriso sarcástico e, em seguida, retirou de uma gaveta ao seu lado uma espécie de palmatória longa de couro.

                O vídeo era inconfundivelmente nacional. A atriz tinha a pele clara, aparentava ter seus quarenta anos, com os cabelos pintados de vermelho e tinha um sotaque carioca carregado e uma bunda tão gostosa e carnuda que só confirmava que era brasileira. enquanto o homem dava a impressão de ser de Minas, ou talvez São Paulo. Miguel sentiu seu coração palpitar mais forte. Aquela cena estava mexendo com ele de uma forma totalmente inédita. Nunca sentira seu pequeno pênis ficar tão duro entre as pernas. Seus dedos logo envolveram o pinto durinho e começaram a deslizar, dando início à terceira masturbação só daquele dia. Mas a cena de dominação feminina, inédita e desconhecida para ele, o excitavam ao ponto de sentir com se fosse a primeira punheta em semanas. Ele ficou completamente encantado com a ideia de uma mulher ser a dominadora de um homem e não o contrário. Fugia totalmente do padrão de 99% dos vídeos oferecidos em qualquer site pornô. Passou a se imaginar estando no lugar daquele ator, recebendo ordens de uma mulher linda, gostosa e dominadora como aquela atriz que encenava no vídeo. 


                 A cena prosseguiu:

                - Isso, seu capacho. Empina bem essa bunda. Você precisa receber o seu castigo. Tem sido muito desobediente esses dias. Eu mandei você parar de bater punheta e ficar com tesão só pra mim. Daí, te pego olhando bunda de mulheres na internet e se masturbando escondido de mim, não é?

               - Ai, sim, senhora. Me perdoa.

               - Não tem perdão. Tem punição. Quero que conte cada palmada e agradeça depois. Fui clara?

               - Sim, senhora – respondeu em tom de lamento e apreensão.

                Em seguida, a algoz começou a aplicar fortes e sonoras palmadas com a palmatória de couro, que batia chapada contra ambas as nádegas do pobre submisso, deixando marcas vermelhas imediata e inevitavelmente. Cada vez que ela batia, ele dava um grito de dor e contava:

- Aaaahhh...uma...obrigado, senhora! AAAhhhh... duas... obrigado, senhora...

Miguel só não havia gozado ainda por conta de não ser a primeira punheta do dia, provavelmente. Mas o tesão com a cena do castigo o estava excitando tanto, que nem percebeu que já haviam se passado mais de dois minutos desde que sua mãe o chamara para almoçar.

 - Aaahhh... dez... obrigado, senhora! Por favor! Já aprendi a lição...

- Que lição, escravo?

- Que não posso gozar mais sem sua permissão...

- Exato! Bom menino, entendeu direitinho. Mas, como adoro te punir injustamente também, vou aplicar mais duas palmadas. Pra você entender quem manda de verdade no seu sexo... – disse aplicando a décima primeira palmada.

- Aaaahhh... onze... obrigado, senhora.

 Miguel estava sentindo que ia gozar. Aumentou o ritmo do sobe-e-desce de seus dedos, excitado ao se imaginar apanhando na bunda de uma mulher ruiva, gostosa e poderosa como aquela. Tudo nela o excitava: sua postura, o sotaque, sua imponência e sua beleza.

 - Pronto, pronto... acabou... – consolou seu submisso, acariciando suas nádegas avermelhadas pelo castigo.

- Obrigado, senhora. Prometo ser mais obediente.

- Isso mesmo, escravo. Você tem que entender que você é minha propriedade. Que você não pertence mais a você mesmo. Entender que até seus orgasmos são meus agora. Você não possui mais o seu próprio corpo. EU TE POSSUO!

 Ao ouvir essas frases assistindo à cena, Miguel não pode mais evitar que um orgasmo explosivo tomasse conta de seu corpo, enquanto sua mão o bombeava o pinto. Uma quantidade generosa de esperma jorrou dele, como se estivesse mesmo há dias sem se tocar. A cena foi extremamente excitante para ele, ao ponto de não conseguir segurar alguns gemidos enquanto gozava.

- Miguel!!! Vem logo, filho! Sua comida vai esfriar!

- Ok, mãe! Já... já vou – respondeu encabulado tentando recuperar o fôlego. Fechou o site e recolheu um pedaço de papel higiênico para se limpar, antes de se dirigir para a mesa.

 ***

               - Você se lembra da minha prima? A Madalena, aquela que veio nos visitar ano passado.

               - Sim, mãe. Lembro sim – respondeu Miguel, já sentado à mesa almoçando. Miguel se lembrava de que era uma coroa com seus quase cinquenta anos, mas cujas feições a faziam parecer ser dez anos mais jovem. Ruiva e de olhos claros. Com um corpão delicioso de mulher madura e que sabia transar. 



                 Lembrou também que quando Madalena veio visitar sua casa, usava uma calça de couro preta bem justa, que marcava as nádegas carnudas dela. De tão gostosa, aquela visão o excitara ao ponto de ir ao banheiro bater punhetas pensando na prima de sua mãe quase que diariamente, por alguns dias, mesmo depois de ela ter voltado para seu sítio em Três Marias.

               - Ela me escreveu convidando você para passar umas semanas com ela no sítio. Eu disse pra ela que você ia sim. Afinal, suas férias já começam amanhã.

               - O que? Eu? Como assim?

               - O que você ouviu, filho. Você vai passar umas três semanas na casa da Madalena, minha prima. Lá no sítio dela no interior.

               - Tá louca, mãe! Eu não quero perder três semanas das minhas férias no meio do mato. O sítio dessa sua prima fica num fim de mundo da desgraça! Nem internet tem lá!

               - Esse é um dos motivos que me levaram a decidir que você vai – disse dona Maria, lavando a louça de costas para Miguel, dando a entender claramente que sabia o que ele fazia escondido.

               - O que eu vou fazer lá mãe? Vou ficar ordenhando vaca? Limpando curral e pocilga?

               - Não somente isso. Ela é bem católica e vai com a filha sempre na missa. Aproveita e vai junto para rezar. Coisa que você não tem feito ultimamente.

               - Putz, ainda vou ter que assistir missa! Ainda vou ter que ajudar sua prima a cuidar de criança!

               - A Martinha é mais velha que você, filho. Deve ter uns vinte e três anos. Mais capaz de ela ter que ajudar Madalena a cuidar de você – disse dando uma risadinha.

               - Putz, vai encher o saco. Não vai ter nada de divertido pra fazer lá, aposto!

               - Talvez. Mas você será muito útil para Madalena e Martinha. O que ela mais precisa é da companhia de um homem por esses dias. Como ela é separada e mora só com a filha, está com medo de uma história de um estuprador que anda por aquelas bandas. Como o tio dela, que mora no sítio ao lado, viajou e só retorna dentro de três semanas, você vai ser o substituto perfeito para se fazer presente por lá, como um “homem da casa” enquanto ele está fora.

               - Puta que pariu!

               - Olha a boca suja!

               - Desculpa, mãe! Mas eu não quero ir.

               - Você não tem escolha, Miguel. Ou você vai ou eu cancelo esse sinal de internet que você tanto gosta. Daí quero ver ficar a faculdade inteira e até arranjar um emprego para ter o seu dinheiro e poder pagar pela sua própria! 

Miguel não tinha escolha. Sabia que sua mãe cumpriria a ameaça de deixa-lo sem sinal. No sítio, seriam três semanas de jejum de pornografia, mas pelo menos retornaria e teria uma semana de férias restantes para usufruir novamente dos seus vídeos pervertidos. Ao menos, se lembrava que Madalena era uma coroa gostosa. Tinha esperança de que estivesse usando roupas apertadas para ficar admirando e, claro, na ausência de internet para ver seus filmes pornográficos, seria a única fonte de inspiração para suas punhetas. E a filha, a tal de Martinha. Tinha vinte e três aninhos... seria bonita e gostosa como ela? Se puxara a mãe, devia sim ser uma apetitosa jovem bunduda e de rosto angelical.

Enquanto retornava ao quarto, pensava no tédio de ter que viajar para o interior longínquo de Minas Gerais, aquela cena da dominadora não saía de sua cabeça. Aquelas falas: “Você precisa entender que até seus orgasmos são meus agora. Você não possui mais o seu próprio corpo... EU TE POSSUO!” não saíam de sua cabeça. 



Aquilo mexeu com ele ao ponto de sentir seu pintinho duro de novo, mesmo tendo acabado de gozar. Era algo totalmente novo. A sensação de imaginar-se sendo dominado e punido daquela forma, em contexto erótico, tomava conta dele. De seu coração. De sua alma. Ele não sabia o motivo.

 

Capítulo 2 - Uma Nova Paixão


Índice com todos os capítulos: 📄

6 comentários:

  1. Ótimo inicio! Estou ancioso por mais.

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  2. Realmente, ta escrevendo bem essa historia. Também ansioso pelos proximos capítulos. Seus contos são os melhores Squal

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  3. Obrigado pelo incentivo, Zur e Apolo!
    Vocês vão ver que esse garoto mal dotado e punheteiro vai comer o pão que os pezinhos dessa diabinha amassou. kkkkkkkkkkk

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  4. Mto bom Squal!!
    Só não deixa a gente esperar mto
    Abs Eduardo

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  5. Conto envolvente que nos deixar com medo e tesão ao mesmo tempo. Continue, meu amigo

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