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Súcubo - Capítulo 4: O Castigo



Capítulo 4 – O Castigo


Miguel começava a recobrar os sentidos lentamente. Sua visão turva conseguia discernir, com muita dificuldade, uma silhueta feminina à sua frente. A luz parca proporcionada pelas tochas em redor da pedra ritualística não eram suficientes. Talvez, fosse Martinha. Talvez ainda possuída pela Súcubo. Difícil saber sem dispor do mínimo de energia para ao menos erguer a cabeça o suficiente e olhar com mais vigor. Mas não havia.

- Olha, só... meu cabritinho está recobrando a consciência. Como está se sentindo depois do orgasmo extenuante que eu te fiz sofrer?

Era a voz de Martinha, mas com aquela rouquidão e profundidade típicas da possessão demoníaca que a fazia de fantoche sexual.

- Vamos pra casa? - Perguntou, se aproximando de onde ele estava: ainda com pés e mãos atadas pelos pesados e frios grilhões de ferro que me prendiam à pedra do ritual.

- Sim... quero ir... embora... - foi o que Miguel  conseguiu balbuciar recrutando o máximo de fôlego que podia.

A Súcubo o soltou dos grilhões e o ajudou a sair da caverna, o fazendo apoio. Ele percebia a facilidade com que ela o apoiava e andava ao mesmo tempo, como se a força física dela fosse maior do que a de um fisiculturista. Realmente sobrenatural. Saíram da caverna, a chuva já havia parado. Ainda era dia, talvez umas 15:00, dada a intensidade com que o sol ainda conseguia iluminar através da espessa parede de nuvens de um céu ainda carregado.

Já do lado de fora, Martinha, ou melhor, a Súcubo usando o corpo da pobre moça, abaixou suave e facilmente o enfraquecido Miguel sob uma pedra protusa que aflorava da parede do morro e formava uma espécie de teto. Proporcionava uma sombra bem escura e um bom abrigo para a chuva mais forte ou os incômodos respingos que ainda caíam do céu.



- Agora, escravo, ouça bem a ordem da sua deusa: eu vou deixar o corpo dela agora. Ela vai recobrar a consciência e você vai dar um jeito de dizer pra ela que vocês nem chegaram a entrar na caverna. Lembra daquele cavalo morto com aquelas runas queimadas no pelo?

- Sim... lembro. Estava próximo da entrada da caverna.

- Exato. Diga a ela que de alguma forma aquela visão a abalou e ela desmaiou. Dá o seu jeito. Aqui está a arma que vocês trouxeram. Daí, vocês dois vão pra casa e você vai direto para sua cama, dormir. Vou preparar algo pra fazer com você depois que você acordar. Fui bem clara?

- Sim, Martinha. Quer dizer... sei lá como te chamo.

- Pode me chamar por Senhora. Sou sua Senhora mesmo. Você, meu servo. Fui clara?

- Sim, Senhora.

- Ok. Gosto assim. Preciso ir agora.

Nesse exato momento, ela fechou os olhos e o rubor típico de sua pele quando está possuída deu lugar à palidez típica da claríssima pele de Martinha. As olheiras profundas em torno dos olhos também se dissiparam.

- Martinha... Martinha! - Tentou chamá-la Miguel.

- Oi... Que? Onde eu... estou? - Martinha, agora sim por si mesma, começou a tentar entender o que estava acontecendo.

- Eu te trouxe aqui para debaixo dessa árvore enquanto a chuva estava pesada. 

- Por que? E a arma... a arma sumiu?

- Não, está aqui comigo. - Mostrou a ela.

- E a caverna. Como saímos?

- Na verdade, nem entramos. Você surtou depois que viu aquele cavalo. Ficou assustada e gritando de pavor até que desmaiou e eu te trouxe pra cá. A chuva foi pesada e eu não tive coragem de te levar até em casa do jeito que estavam caindo relâmpagos.

- Nossa, e ficamos quanto tempo aqui? - Já tendo recobrado completamente a consciência.

- Ah, sei lá, umas 3 horas? Talvez 4.

- Puxa. Precisamos ir, minha mãe deve estar morta de preocupação!

Miguel levantou-se e a ajudou com dificuldade a se levantar também. Com um enorme esforço, visto que ainda sentia o peso do cansaço de ter sido drenado pela demônia. Ambos foram meio que cambaleantes caminho afora em direção à casa de Martinha. A aparência dela agora estava totalmente normal.

Miguel, claro, deixava Martinha sempre ir à frente, sob a desculpa de não conhecer o caminho. Fissurado em formas femininas como era, não deixou de dar aquelas olhadelas safadas na direção da bundinha carnuda, coberta apenas pelos tecidos molhados do shortinho jeans curtíssimo e que deixava revelar fartas e lisas dobrinhas das polpas das apetitosas nádegas de sua prima. O tesão era fraco, depois de ser tão sugado pela força das trevas, mas o ímpeto por admirar bundas femininas não conseguia se esvanecer. Miguel poderia ser considerado um loser, um pigófilo, macho beta e punheteiro típico.

***  

- Minha nossinhora Aparecida! Onde qui cês estavam, uai! - Veio Madalena em nossa direção, tão logo nos viu próximos à porta da sala.

- Precisamos nos abrigar embaixo de uma pedra para nos proteger da chuva - resumi ao máximo para não ter que falar sobre o embuste que a Súcubo me mandou inventar.

- Graças a Deus vocês estão bem! - Agradeceu Madalena. 

Martinha parecia também não querer dizer à mãe que havia desmaiado. Simplesmente disse que estava cansada e que precisava de um banho. 

- Tia, eu vou tomar um banho também e descansar. Estou bem fraco por conta da caminhada. Não estou acostumado.

- Claro, sim, pode ir, Miguel.

Miguel foi até o banheiro que ficava mais próximo de seu quarto, enquanto sabia que Martinha havia ido tomar banho em outro, mais próximo do quarto de sua mãe. Depois de se banhar rapidamente, vestiu-se e foi para cama, em total obediência à sua Senhora espiritual. Deitou-se exausto, mas sem sono. As lembranças do que ocorrera consigo na caverna faziam seu pequenino pênis ficar rígido como pedra dentro da cueca. Sem resistir e com esperança de relaxar para adormecer, começou a se imaginar sendo dominado gostosamente por Martinha, que na sua fantasia, o mantinha deitado de bruços naquela mesma cama, sentando com vontade em seu pinto duro, engolindo-o facilmente com sua buceta, enquanto aquela nádegas jovens, lisas e carnudas chocavam-se como duas fofas mas firmes almofadas contra suas virilhas. Não demorou muito, e Miguel se masturbava freneticamente até gozar. No momento em que o orgasmo apontou como inevitável dentro de seus ductos seminais, sentiu-o meio que se esvair, diluindo-se em uma pífia sensação de prazer diminuta. Aquilo o assustou, dado que nunca havia falhado em gozar. Mas tinha a impressão que sua energia de fato estava drenada. Resolveu dormir pensando que o descanso o traria novamente o vigor de poder se masturbar novamente em breve e usufruir novamente de uma gozada forte e plena em meio a seus devaneios com Martinha.

***

O agradável cheiro de comida mineira despertou Miguel de seu sono vespertino. Já estava quase completamente escuro lá fora. No relógio, de fato, apontavam-se 18 horas e 10 minutos. Miguel foi até a cozinha e teve uma visão impactante de sua "tia". Estava exuberante, empunhando rosa flamejante e envolta em chamas infernais. Maravilhosamente linda e ao mesmo tempo malígna.


- O jantar está servido, escravo... Essa peça que agora ocupo cozinha bem, tenho que admitir. Está me reconhecendo?

Não era Martinha. Mas o olhar, a postura, a impostação da voz. Era a mesma pessoa. A mesma entidade. Só o recipiente era outro. Era a Súcubo.

- Gostou da minha roupa nova? - Perguntou a diabólica sedutora através de Madalena, subvertendo sua voz e o tom natural da pele, em semelhança a como fez com Martinha: rubra e de olhos profundamente negros e brilhantes.

- Não vai dizer nada? Insistiu Súcubo, extinguindo as chamas ao seu redor.

- Sim... Senhora... A Senhora está... linda.

- Eu sei. Esse corpo é melhor que o da filha. Mais maduro, mais forte. Prefiro ela. Mas sei que seu sentimento é por Martinha. Aprendi ao longo desses milênios que me adequar ao gosto do meu gado para obter a máxima vantagem. 

Miguel olhava assustado para os olhos enegrecidos de Madalena.

- Vou te dizer uma coisa escravo. Eu só falhei uma vez em seduzir um homem. E vou te revelar quem foi: Zafenate-Paneia. Ele tinha consciência de que cair nos braços da minha peça na época iria fazer com ele no Egito. Muito fiel ao Criador, conseguiu resistir aos meus feitiços. Minha derrota diante dele me ensinou uma lição importante: conforme fui ficando mais velha, minha ambição imatura de conquistar homens proeminentes e fortes foi dando lugar à comodidade de seduzir facilmente jovens fraquinhos e perdedores como você. De lá para cá, só me alimento de anônimos da História, como você. Presas fáceis. Você acha que conseguiria de alguma forma resistir à forma como eu aprisionei você nos meus encantos?

- Não... não Senhora. É muito forte.

- Eu sei. E você é um cabritinho frágil. E agora que você tem dona, e essa dona tem milênios de poder e exuberância das trevas, você acha mesmo que pode ousar tocar na MINHA PROPRIEDADE recorrendo a essa sua punhetinha imunda e pecaminosa enquanto está sozinho, no seu quarto?

- Não... não, Senhora. - Miguel respondeu hesitante e com um certo tremor nas pernas.

- Eu sei o que você fez. E isso não se faz. Esse seu membro insignificante não passa de um mamilo para que eu possa mamar o que é meu por direito. Não é nada pra você a não ser um tubinho de carne por onde você também expele sua urina, infelizmente. 

- Perdão, Senhora... não faço mais - Prometeu Miguel.

- Perdão? Hahahahahaha... você está pedindo perdão para um demônio? Não me faça rir, cabritinho. A natureza de quem perdoa é totalmente oposta à minha, que é de negócios e acordos. Você pactuou comigo e está descumprindo a sua parte. Deves agora compensar isso de alguma forma. Não estou decepcionada, pois esperava que um fracotinho como você não fosse se segurar. Mas minha ira é real e estou prestes a derrama-la. Não pode ficar de graça.

- Sim! Sim, Senhora. Pode me dizer o que tenho que fazer para compensá-la. - Miguel ajoelhou-se e o disse em tom de apelo desesperado, se rendendo.

- Para me compensar, nada. Eu só preciso te ensinar a me obedecer incondicional e fielmente. Preciso garantir que esse seu leitinho vai ficar guardado pra mim. Só pra mim. Você precisa entender que agora, você é somente meu, e só existe para o meu usufruto. Levante e aproxime-se.

Miguel foi se tremendo em direção à demônia. Como em um passe de mágica, sua calça de moletom caiu ao chão da cozinha, junto com a cueca, em um mero movimento descendente dos dedos de Madalena, à distância.

- Hum... olha só esse pintinho... tão insignificante... mas suas bolas, ai... lindas e fartas,  prontas para produzir o mais denso e saboroso leite masculino que eu tanto preciso para me perpetuar na deliciosa perdição eterna.

Madalena sentou-se em uma cadeira que estava mais próxima e diante de Miguel, que atônito observava-a de pé.

- Como eu disse, vou ter que garantir que você não cometa mais o pecado contra sua deusa, de se tocar enquanto eu cultivo o MEU leitinho nessas suas bolas enormes. - Disse mostrando um estranho objeto metálico e curvo, com algumas protuberâncias que lembravam ligeiramente um par de chifres, mas não muito pontudos.

- O que... o que é isso? - Perguntou Miguel assustado.

- Eu chamo de "jaulinha do cabritinho". Mas é mais conhecido no seu plano de existência medíocre como "gaiolinha de castidade masculina".

Madalena, ou a Súcubo, soltou a tal gaiola de castidade e esta foi se desmontando no ar, como mágica, flutuando na direção da genitália de Miguel. Em poucos segundos, um anel metálico começou a circundar a base do saco e do pênis do rapaz, enquanto uma grade em forma de tubo curvo abordou o pequeno membro pela ponta, até que tudo se encaixou perfeitamente, como se feito sob medida para Miguel. 

- Pronto. Agora só resta trancar aqui... - disse Súcubo levando uma pequena, negra e sinistra chavezinha até uma abertura na parte superior da gaiolinha já instalada - e girar assim...

Um ruído de fechadura sendo trancada foi ouvido. Madalena puxou todo o conjunto instalado ligeiramente para baixo para testar se estava tudo mesmo em ordem, já provocando em Miguel os primeiros lampejos de estímulo sexual.

- O que isso vai fazer comigo? - Perguntou Miguel assustado.

- Como eu já te revelei... vai manter o que é meu seguro. À prova de você e seu vício nojento de desperdiçar esse fluido tão precioso para mim. Mas fique tranquilo que a função de urinar não é afetada. Só recomendo que se sente na privada para isso a partir de agora, pois urinar em pé é somente para homens, não para cabritinhos castos como você. 

- Sim... sim, Senhora...

- Bem, agora chegou a hora do seu corretivo - disse se ajeitando na cadeira. 

Súcubo descruzou e juntou as pernas uma ao lado da outra, erguendo mais a postura. Em seguida, bateu três vezes com as palmas das mãos sobre as coxas, enquanto dizia:

- Pode vir. Você sabe exatamente o que precisa fazer. Já viu naquele vídeo e nos sonhos que fiz brotar durante seu sono.

Miguel sabia o que viria. Aquele desejo ardente de ser corrigido com palmadas em sua bunda, estando sobre o colo macio de uma dominadora parecia que estava prestes a ser realizado. O tesão com esse pensamento o fez começar a ter uma pequena ereção. Com ela, uma dor consideravelmente incômoda.

- Aaaii.... isso tá doendo... tira! Por favor!

- Hahahaha.... não, escravo. Não vou tirar. Esses espetos internos servem justamente para desencorajar suas ereções pecaminosas. Ereção sua pra mim só serve para o momento em que eu for te drenar, na hora da minha refeição. Fora isso, é completamente desnecessária e indesejada. Agora, aguenta firme, tenta pensar em outra coisa para esse seu pintinho ridículo amolecer. Enquanto isso, vem logo pra cá e toma a posição de disciplina sobre o meu colo, que você saba muito bem qual é.

Miguel foi andando com passos curtos e hesitantes, tentando suportar a dor que o aparelho de castidade causava contra sua ereção involuntária. Até que se aproximou de onde estava Madalena e começou a se curvar para deitar-se de bruços sobre aquelas pernas carnudas e lisas. Exatamente como em seu sonho, exceto pelo seu pinto estar enclausurado naquela coisinha rude e metálica.

- Encaixa seu pintinho e bolas presos entre as minhas coxas e empina bem sua bunda. Preciso te mostrar quem manda e que sempre que você errar, a consequência tem que ocorrer.

Miguel sentiu ainda mais dor em seu pênis, pois essas palavras provocaram uma forte ereção dentro da gaiolinha peniana. Miguel sufocou mais um urro de dor, enquanto apoiava ambas as mãos sobre o assoalho de madeira da cozinha da adormecida Madalena.

- Isso... assim que eu gosto... nem comecei a disciplina e a dor já começa a percorrer sua alma. Vamos começar. Vou te aplicar treze golpes com minha palmatória de couro. A cada palmada, quero ouvir um agradecimento sincero e bem audível. Agradeça por estar te tornando um cabritinho obediente e útil para o meu propósito. Fui clara?

- Sim... Senhora - respondeu Miguel, incomodado com o aperto e a dor causados pelo aparelho de castidade, mas ao mesmo tempo enormemente excitado com o calor e o toque macio das coxas de Madalena contra seu ventre. Fora o toque também macio e quente das mãos de Madalena, usadas pela Súcubo para apalpar e acariciar a região das nádegas do servo, preparando-as para o castigo iminente.

Um primeiro e forte golpe espalmado estalou contra sua nádega direita, soando seco e muito sonoro no interior da cozinha... <PLAFT>

- AAAAAAhhhhhhhh - berrou Miguel, sentindo sua nádega arder como se estivesse em chamas.

- Unus! É isso que você merece, escravo. Não ouvi ainda o agradecimento por estar fazendo esse favor a você!

- Annhhh... obri...gado, Senhora...aahhrrff - agradeceu com dificuldade, tamanha a dor do tapa que agora suprimia a ereção de seu pênis, que amoleceu e deixou de sentir os pontiagudos spikes o espetando no interior da gaiolinha de castidade.

- <PLAFT> Duo!  - Agora a nádega esquerda espalmada ardentemente pelo couro implacável.

- AAAHHhhhhhh.... obrigado, Senhora.... hu..hu...hu...hu.... tentava suportar a dor como podia Miguel.



A partir daí, Miguel tomava sucessivas palmadas com a palmatória de Súcubo. As lágrimas desciam soltas e abundantes pelo seu rosto enquanto ele implorava por misericórdia a cada golpe. Até que após a décima segunda, ele suplicou:

- Por favor, pare, Senhora... não aguento mais! Está doendo muito.... aahhhhh - esvaiu-se em pranto.

- Só falta uma, escravo. Perdeu a conta? Agora não vou parar. <PLAFT> soltou a última e mais pesada palmada contra a nádega direita de Miguel, Suas nádegas estavam mais vermelhas que a pele demoníaca da possuída Madalena.

- Pode se levantar agora. Preciso examinar meu mamilo enclausurado.

Miguel obedeceu mas com dificuldade. Levantar-se com toda aquela ardência agravava-a ainda mais. Ficou de pé. 

- Hum... olha só. Enquanto apanhava, meu mamilo, seu pintinho no caso, soltava seu caldinho transparente gostoso...

Súcubo abriu a boca e começou a recolher o pre-gozo que pendia já quase à altura do joelho de Miguel. Ela veio de baixo, recolhendo o fio viscoso com a língua vagarosamente. Até que alcançou a gaiolinha de castidade, abocanhando o pênis de Miguel bem de leve e por fora da gaiola, chupando-a como se estivesse pagando um delicioso boquete ao seu escravo, olhando-o fixamente nos olhos com semblante sarcástico.

- Uh, uh, uh, uh... - Miguel começou a sentir os efeitos dos espetinhos da gaiolinha contra sua ereção inevitável.

Súcubo parou de chupar, ainda olhando nos olhos aflitos e extenuados de sua vítima e perguntou ironicamente:

- Tá gostoso, né... hunhunhunhun... aaahh, como é gostoso sentir o gostinho desse aperitivo... imagina o sabor do prato principal daqui a sete dias!

- Se... sete dias? Como assim? - Perguntou Miguel, imaginando algum castigo daquele rigor durando sete dias seguidos ou algo parecido.

- Calma, cabritinho! Seu castigo terminou. Você não será punido injustamente. Fez, recebeu. Seja bom ou ruim. Essas sete luas a que me refiro é o tempo em que você será cultivado inicialmente. Seu primeiro período de castidade. Em uma semana, você será ordenhado para me alimentar. Até lá, nada de pintinho durinho, muito menos punhetinhas revoltosas. Ficou claro?

- Muito, Senhora. Serei obediente.

- Ótimo ouvir isso. Até lá, vou trabalhar em você para que o máximo de licor seja produzido dentro dessas suas bolas jovens e tenras. Você foi escolhido justamente por elas, sabia? Sua genética lhe favoreceu nesse aspecto. Seu esperma é grosso e cheio de testosterona, muito acima da média. Isso explica seu ímpeto vicioso de se masturbar frenética e frequentemente. Fora que seu espírito é fraco, o que favorece ainda mais o meu poder sobre sua vulnerabilidade. Você é o gado certo pra mim. Meu cabritinho perfeito.

Miguel não sabia se deveria se sentir elogiado ou ameaçado. Em adição à essa dicotomia, a sensação desesperadora em saber que ficaria sete dias sem poder sequer se tocar, passando pelas dores provocadas pelos espinhos dentro da gaiola de castidade.

Madalena levantou-se da cadeira, deixando mais notáveis suas belas curvas.

- Quero te deixar claro que sua servidão a mim não termina depois da sua primeira ordenha. Como o termo define muito bem, ela será a primeira de muitas. E durarão enquanto houver fôlego de vida no seu corpo. Gado só serve enquanto fornece o transporte de carga, o leite ou os ovos ao fazendeiro. Depois que isso cessa, só lhe serve a carne, que vem com o abate. Esse é o seu destino agora que aceitou ser meu servo eterno. 

-  E... eterno?

- Sim, eterno. Não pense que quando morrer estará livre de mim. Você se juntará aos meus outros servos do passado que já estão no Hades preparando minha cama para quando eu retornar.

Miguel arregalou os olhos e se desesperou. Caiu em si sobre o que sempre ouvira a respeito do destino de quem fazia pacto com os demônios: o inferno.

- E não pense que essas sete luas serão o seu maior regime de cultivo espermático. Eu só vou te ordenhar com sete dias porque minha fome não aguenta esperar mais do que isso inicialmente. Mas depois dessa primeira refeição, terei energia vital para suportar períodos cada vez maiores e que me trarão espermas cada vez mais tenros, densos e saborosos. Acredito que com a sua evolução como meu cabritinho, chegaremos ao regime de 365 luas muito em breve.

Miguel desmoronou-se por dentro. Saber que passaria por regimes de castidade por meses dessa forma o fizeram duvidar sobre o que mais lhe soara como notícia devastadora: ir para o inferno ou sofrer fisicamente os efeitos dos espinhos penianos e da abstinência sexual.

- Mas fique tranquilo quanto a morrer. Meu dever é manter você vivo até a velhice, quando poderei permitir que morra de causas naturais após a falência fisiológica das suas gônadas. Eu falhei nesse aspecto com meu último cabritinho. Não vou errar novamente.

- Errou? Como?

- Como eu não estava com tanta fome, já que tinha acabado de abater o meu cabritinho anterior, eu o mantive em castidade de cara por 365 luas. Como ele sofreu tadinho, era tão jovem, tinha tanto vigor! Foi muito radical. Daí, quando o fui ordenhar depois de um ano, a energia despendida durante a ordenha foi tão intensa que o coração dele não aguentou e ele teve uma parada. Não resistiu e morreu no meu colo - disse em tom de tristeza.

Miguel só conseguia manter os olhos arregalados e fitos em Madalena, calado.

- Como punição por esse erro, minha mãe, Lilith, me puniu com 87 anos de jejum forçado. De lá pra cá só tenho permissão de sobreviver sugando o semen de animais, como cavalos, porcos e cachorros. Mas que não me satisfazem nem em um centésimo do que o esperma de um humano, que vem carregado da glória do Criador. 

Miguel lembrou-se do cavalo morto e com runas místicas tatuadas em sua pelagem, próximo à entrada da caverna.

- Agora que já sabe mais detalhes sobre tudo o que envolve seus serviços a mim como escravo, quero que você se vista e vá até o fundo do sítio e busque a lenha que já está cortada sobre um tronco de árvore. Essa lenha vai ser usada por Madalena para fazer o almoço de amanhã. Você vai encontrar com facilidade. Martinha já está chegando. Finja que nada ocorreu e seja convincente. Vou deixar o corpo de Madalena e ela não vai se lembrar de absolutamente nada do que aconteceu aqui na cozinha. Seja discreto e calmo - disse antes de dar umas palmadinhas de leva com a mão sobre a nádega direita de Miguel, arrancando-lhe um leve gemido de dor, ao mesmo tempo de tesão.

***

Miguel já vinha trazendo a lenha do quintal sentindo o ardor das palmatórias em suas nádegas a cada passo. Levou cerca de dez minutos pra organizar os tocos em uma bolsa, tempo em q. Com seu pintinho mole, não sentia absolutamente nenhuma dor ou qualquer incômodo nele nem nas bolas. A jaulinha de ferro era totalmente confortável. Mal sentia o seu peso. Algo que beirava o sobrenatural. Ao adentrar pelo fundo da casa, pela porta da cozinha, viu mãe e filha, Madalena e Martinha conversando sorridentes sentadas à mesa. Martinha vestia uma provocante calça de vinil preta, que demarcava deliciosamente suas fartas curvas e uma camisa de renda verde, o que causava um belo contraste com seus cabelos vermelhos, ao passo que criava um questionamento no coração de Miguel: será que ela se vestia assim só para fazer um trabalho em grupo da faculdade mesmo?



- Olha, mãe, o primo trouxe a lenha toda de amanhã já, uai.

- Hum, que gracinha! Sem nem que eu precisasse pedir! Vou ter que dizer pra  Maria que você vai morar aqui me ajudando assim para sempre comigo! - Brincou Madalena, sorrindo e com totalmente recuperadas suas faculdades.

Miguel não pôde evitar lembrar-se do caráter eterno de seu pacto de servidão à Súcubo depois de ouvir aquelas palavras vindas da pessoa que acabara de servir de vaso de possessão à sua Senhora.    

- Não custa nada ajudar, afinal estou sendo hospedado gentilmente por vocês, é o mínimo a se fazer.

- Obrigado, primo. Olha tenho novidades - disse Martinha, empolgada.

- Pode dizer - respondeu Miguel esboçando um tímido sorriso e ainda disfarçando os reflexos das fortes e recentes palmadas em sua bunda.

- Durante o meu trabalho em grupo, fiquei sabendo que Paula, uma colega minha desde a pre-escola terminou o namoro!

- Sim? - Miguel respondeu evitando dizer... "e daí" para não soar rude.

- Daí que eu vou te apresentar ela amanhã, uai! Vamos nos encontrar com minha turma na Cascata das Virgens, aqui em Três Marias mesmo. Lá eu te apresento ela. É uma gata! Olha a foto de perfil dela - mostrou o smartphone para Miguel.



Miguel ficou encantado com a beleza e gostosura de Paula somente com aquela foto. Mas a memória de sua condição o refreou de fantasiar mais do que admirar levemente a beldade e conter-se em seus pensamentos puros. Um esboço de ereção o fariam passar por maus momentos diante das parentes. 

- Ah... ótimo. Quero conhece-la sim. Seus amigos também - respondeu Miguel tentando dar impressão de motivado.

- Ela é meio "saidinha", por assim dizer... bem pra frente. Mas como você é mais tímido, isso ajuda. Aposto que ela vai chegar em você e te chamar pra sair, hahahaha.

- Nossa. Fiquei até nervoso...

- Ah, fica não, ela é legal. 

Madalena ia ouvindo a conversa dos jovens sorrindo. Ao mesmo tempo, estranhando um certo gosto metálico na boca e um cansaço no braço direito que não conseguia lembrar-se do esforço que o causara. 

Martinha, por sua vez, estava nutrindo muitas expectativas quanto a uma possível relação entre seu primo e Paula. Já havia percebido a seca dele em sua bunda, e precisava de alguém para desviar o foco dele, que de certa forma a agradava, mas também incomodava.

- Paula precisa de um rapaz como você. Religioso, sério e dedicado. Fariam um belo par, caso você passasse a morar de vez aqui conosco... Não tem como né?


Capítulo 5 - Paula


Índice com todos os capítulos: 📄

4 comentários:

  1. excepcional como sempre squal.Com um patreon ,ou algo mais anônimo como uma matamask,visto a natureza mas sigilosa desse tipo de conteúdo, você não acha que conseguiria pelo menos um conto mensal?

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  2. Oi, amigo! Obrigado pelo elogio e incentivo. Sobre ser patrocinado, a ideia não é nada má! Seria ótimo eu ter uma renda extra com meus contos. O problema está justamente no risco que sei que corro e incorrerei que é não conseguir atualizar, criar e publicar com a frequência que meus patrocinadores mereceriam justamente. Não é questão de eu não querer por fazer de graça, é por não poder mesmo. Talvez quando um dia eu me aposente, quem sabe? Mas por ora, infelizmente, preciso lançar mão do meu tempo livre que é escasso, para me deliciar escrevendo e montando os posts.

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  3. Muito bom e muito interesssante!

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