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Série "2048" - O Marco Definitivo da Castidade Masculina no Brasil

2048

A Origem da Cultura da Castidade Masculina no Brasil: 


O ano era 2048. Não era muito diferente do que vivíamos na década de 2010-2020. Avanços tecnológicos grandiosos esbarraram nos mesmos conservadorismos sociais de sempre, porém com sensíveis mudanças no campo sexual. A diminuição da preponderância patriarcal nas relações familiares se acentuou, o que já vinha acontecendo gradativamente a décadas. A mulher ganhou ainda mais destaque na sociedade, graças a movimentos feministas e femistas (apoiados inclusive por homens) em diversos níveis. Mas no campo erótico, especificamente na relação entre homens e mulheres, as coisas permaneciam bem semelhantes ao que eram 30 anos antes. Nada de especial se tornou comum, até que um acontecimento marcante na grande mídia introduziu uma mudança brusca em favor das mulheres, principalmente no campo sexual. Para desespero de uns, e alegria de outros. Já explico.
Foi tudo culpa do ator Kelion Ferraz. Esse ator era casado com a estonteante Alissa Romeiro, também atriz. O casal do momento no seio da dramaturgia brasileira. 



Casados na vida real, estavam interpretando um casal casado também na novela principal da programação televisiva, “Preso a Você”. Tudo ia bem entre os dois, tanto na novela, quanto na vida real, até que repentinamente estourou nos tablóides, na TV, nos blogs a bombástica notícia de que Kelion havia traído Alissa com sua secretária, na cama do casal em um apartamento de luxo em São Paulo:




Aquela notícia foi realmente uma bomba. Isso podia influenciar diretamente no sucesso da novela em que os dois estavam indo tão bem. Ainda mais em 2048, ano em que a novela brasileira ganhou ainda mais alcance de consumo no mundo. Países assistiam pela web em tempo real e, mais do que nunca, a teledramaturgia influenciava ainda mais o comportamento das pessoas em geral. O Brasil passou a ditar grande parte da moda, comportamento e tendências em escala global, graças à evolução e internacionalização dessa arte.
Com esse deslise, Kelion acabou trazendo consequências irreversíveis para a classe dos homens. Os assessores dele imploraram a Alissa para que o perdoasse. Depois de muita pressão popular (os fãs da novela fizeram até uma campanha nas redes chamada “Perdoa Ele, Alissa”), pressão da emissora da novela e da família, Alissa enfim anunciou ao Brasil e ao mundo, numa quinta feira, que divulgaria ao vivo sua decisão no próximo domingo. O mundo parou para assistir a promulgação de Alissa Romeiro. Todos os sites e jornais fizeram da transmissão ao vivo da resposta de Alissa um grande evento. Quando estavam todos nas grandes telas holográficas assistindo a fatídica resposta, Alissa anunciou:
“Eu gostaria de vir a todo o meu querido público, pela primeira vez, para desabafar. Meu amado marido, Kelion, se deixou seduzir pelo atrevimento de uma infeliz. Com isso, mandei ele embora de casa, e desde então, vocês não só estão ansiosos pelo retorno dos capítulos de “Preso a Você”, mas sei que também torcem pela nossa felicidade. Então, quero anunciar a todos que... o amor falou mais alto. Nós estamos novamente juntos!
O Brasil todo comemorou a notícia. Mas Alissa não terminou por aí. Chamou Kelion para o palanque e o posicionou ao lado dela, depois se abraçaram. Enquanto as pessoas gritavam e aplaudiam a notícia, ela esperava ainda em frente ao microfone, como quem dá a entender que ainda tem que terminar o discurso. Quando acabou o ruído intenso dos aplausos e gritos, Alissa continuou:
“Mas queria aproveitar a oportunidade dessa notícia para anunciar também uma mudança drástica na nossa relação. Daqui para frente, tudo será diferente e muito melhor entre nós. Quero que todos saibam que daqui para frente Kelion será um marido fiel, devoto da minha felicidade e mais amoroso e atencioso comigo do que nunca.”
Mais aplausos. Todos estavam achando que ela tinha dito aquilo como uma forma de expressar uma esperança de dias melhores na relação, mas na verdade, Alissa explicaria a razão de ter tanta certeza do que falava em relação a Kelion, tão logo os aplausos cessaram de novo:
“Daqui para frente, Kelion terá que usar... um moderno e seguro cinto de castidade. Dessa forma, ele permanecerá sexualmente sob meu total controle, e eu me comprometo viver e compartilhar os frutos dessa forma de se relacionar, na esperança de que isso ajude outras mulheres que passaram o mesmo drama que eu.”
Ninguém sabia como reagir. Umas mulheres aplaudiram, outras ficaram de olhos arregalados, mudas. Alguns homens também. Outros começaram a gargalhar. Vários repórteres começaram a se aproximar do casal fazendo perguntas sobre aquela bombástica e inusitada declaração. Nos dias que se seguiram, o assunto não era outro se não a reconciliação do casal, mas sempre dando destaque à nova condição de castidade do marido infiel perdoado.
Em entrevista futura, Alissa deixou claro que não podia se passar como uma esposa fraca e subserviente diante de todo o mundo, então buscou informações que pudessem ajudar a perdoá-lo, mas garantir que Kelion não cometesse mais aquela safadeza. Foi quando descobriu, através de amigas de fora do meio artístico, o submundo das fantasias de Dominação Feminina, e da prática essencial para o sucesso desse domínio: a da Castidade Masculina. Kelion declarou na mesma entrevista que aceitou de imediato a nova exigência, mesmo ela sendo assustadora, pois estava consciente que teria que se submeter a qualquer condição pelo amor que sentia por Alissa, e por saber que tinha cometido o erro mais grave de toda sua vida. Alissa declarou que precisava muito tornar pública a condição de castidade de seu marido, pois isso a faria se sentir mais segura, ao mostrar a todos os fãs quem estava no comando da relação a partir do momento em que ela o aceitou de volta, apesar de toda a humilhação que sofreu.
       De uma hora para outra, a Castidade Masculina se tornou o assunto do momento, principalmente no Brasil, onde essa prática ainda não era tão difundida como nos EUA e na EUROPA. Nos salões de beleza, nos banheiros femininos, nas fofocas de vizinha, o assunto era cintos de castidade, fidelidade no casamento e primazia feminina. Incontáveis shows de TV, colunas de opiniões e debates discutiam esse assunto. 
       Como a primazia feminina era uma onda crescente no ocidente, já ao longo de uns trinta anos, a popularização repentina da existência e do uso desse artigo erótico só consolidou ainda mais o destaque da mulher sobre o homem, colocando o resquício machista ainda mais nas sombras do esquecimento e na margem da cultura. Imprensa e redes sociais ávidas por difundir a novidade a todo custo. Alissa, a atriz que tirou a prática da Castidade Masculina dos guetos de fetiches e parafilias e a colocou no colo dos bons costumes, regularmente twitava sobre os benefícios que a Castidade Masculina estava proporcionando ao casamento dela, e isso repercutia de uma forma nunca antes vista. Em todas as fotos em que Alissa aparecia, a parte mais importante de sua imagem, depois de seus lindos olhos verdes, era seu colar de ouro e diamantes (presente de recomeço de casamento de Kelion), com a chavezinha pendurada nele, logo acima de seus generosos e suculentos seios exibidos em um audacioso decote.




 Aquela pequena chave, claro, era do cadeado do cinto de castidade de Kelion, e ela fazia questão de exibir orgulhosa e explicar o que era a quem quer que perguntasse.
       As mulheres começaram a se deixar influenciar e se perguntar se elas também podiam ser mais felizes e passar a ter uma chave que abrisse o cinto de castidade de seus namorados, noivos ou maridos. Enquanto isso, homens em todo o Brasil descobriram que aquilo os deixava excitados e passaram a fantasiar sobre terem uma mulher como Alissa, e como eles concordavam com uma vida de devoção em castidade às suas amadas. A carreira de Alissa deslanchou ainda mais a partir desse ponto e ela se tornou a maior referência de mulher bem sucedida no mundo, dando uma boa ofuscada na carreira do marido Kelion, que virou seu coadjuvante, e acabou por ficar segurando as bolsas dela. Em aparições públicas como shows de prêmios e passeios, ele permaneceu obediente e amorosamente ao lado de sua esposa enquanto ela permanecia radiante o tempo todo exibindo a chave pendurada em seu colar.
       Outra mudança cultural significativa que coincidentemente culminou nessa época, foi o aumento considerável de mulheres inseridas no mercado de trabalho. Durante anos superando os homens na educação, as mulheres começaram a superar também em número os homens nas melhores oportunidades de emprego e se tornaram gradativamente as provedoras da família em suas casas. Foram os homens que, de repente, passaram a ficar mais interessados em se casar com alguma mulher que pudesse lhes garantir alguma segurança financeira. O jogo se inverteu diante dos olhos de todos em poucas décadas.




       Em 2048, um dos ramos comerciais que mais lucrou no Brasil foi o de produtos eróticos, fabricando em maior parte os agora populares cintos de castidade masculina. Esses passaram a ser os acessórios mais comuns adquiridos pelos casais do século 21. Não demorou muito tempo, e cintos de castidade já estavam sendo vendidos até em farmácias. Uma das marcas mais conhecidas a Steelwerks, criou um modelo especial em referência ao famoso ator que desencadeou a fama do uso de um cinto de castidade masculino.




       Assim como a troca de anéis de ouro era um ato especial para a noiva, o cinto de castidade para o noivo passou a ser um objeto inerente ao início da vida a dois. Era comum cada vez mais mulheres exigirem de seus namorados e noivos a entrega romântica da chave de sua intimidade, como prova de verdadeiro amor. Afinal, por que um pretendente negaria ficar em castidade, se isso podia significar que não pretendiam permanecer fieis às suas amadas? Dizer que queria namorar uma moça mas que não aceitava usar o cinto de castidade, passou a ser motivo de desconfiança nas intenções do rapaz. A exigência do uso do cinto de castidade para namorar e casar se tornou, em pouco tempo, uma norma cultural. Passou a ser natural e conversado nas mesas da família o costume de os homens serem trancados em castidade pelas suas namoradas ou por suas noivas depois de consumar a união após o casamento. Os homens, tão desejosos de viverem a realidade do casamento, se submetiam a isso, não usufruindo mais de nenhuma masturbação e perdendo qualquer esperança de uma puladinha de cerca. Uma mudança real, na qual a esposa foi elevada ao status de deusa e ente superior no casamento. A infidelidade masculina foi sendo gradativamente erradicada e os maridos ficaram incapazes de se masturbar.
       As mulheres, por sua vez, se tornaram mais exigentes e seguras e mandonas. As mulheres trabalhavam em cargos mais importantes, com melhores salários, e se acostumaram a um certo estilo de vida onde os homens faziam todas as tarefas domésticas, cozinhavam jantares à espera de suas esposas, serviam vinho e preparavam banhos para quando chegassem em casa. Os maridos passaram a encarar a prática do sexo oral em suas esposas, como uma forma corriqueira de cumprimento e agrado. Sua grande realização era dar às esposas poderosos orgasmos com suas línguas. Isso dava aos maridos uma chance maior de gratificação, como por exemplo a abertura semanal do cinto de castidade, para que pudessem enfim usufruir de um ou dois orgasmos, conforme os seus méritos como maridos dedicados e obedientes.
       O colar passou a se o grande símbolo de status nos escritórios e departamentos executivos. Mulheres de colar com chaves conseguiam melhores cargos e mais confiança por parte das suas chefes. Mulheres queriam mostrar ao mundo que tinham um homem sob o poder de suas chaves. As mulheres se vestiam de forma mais sensual e decotada, não apenas para provocar os seus maridos, mas, claro, para mostrarem-se umas para as outras quem era a mais poderosa deusa do pedaço. Elas não se orgulhavam de dinheiro e posses, mas de quão obedientes eram seus maridos e o que seus homens fariam para provar seu amor e adoração por elas.
       Em um passado recente, um homem dar um beijinho no rosto de suas esposas em público era uma demonstração normal de carinho e apreço, mas mas no mundo de hoje, tão comum quanto, passou a ser um beijinho em uma das nádegas ou nos pés da esposa. Algumas esposas não podiam sair nem entrar em suas casas sem os seus pobres maridos presos em castidade ter prestado seu costumeiro beijinho em adoração à deliciosa bunda ou aos lindos e delicados pés de suas deusas.
       Nem todos os homens, se submetiam à castidade, é claro. Havia muitos homens que não gostavam do compromisso do namoro ou casamento e, certamente, não iriam buscar uma relação fixa. A diferença entre os homens alfa e os homens beta ficou, de repente, muito evidente para que qualquer pessoa que observasse: os machos alfa, em geral, buscavam permanecer solteiros e transar livremente com quem quisessem, e os beta, desejosos e esperançosos de encontrar uma deusa encantada que os viesse conquistar para uma vida a dois, permeada da mais completa devoção e fidelidade à ela. Como certos homens buscavam obter uma namorada ou esposa, a outra categoria de machos tornou-se uma casta de cafajestes interessados em dormir o maior número de mulheres possível ... muitas das quais eram casadas! Esses homens não podiam ser domesticados e a visão da chave e do colar no pescoço de uma mulher casada era como um pano vermelho atraindo um touro no estádio. Eles sabiam que essas mulheres tinham homens para lhes servir o vinho e os jantares, mas não tinham um pau sempre pronto para dar a elas o sexo mais prazeroso do mundo.


O sexo feminino pode ter projetado a relação do casamento a um nível muito mais elevado com a introdução da castidade masculina na formação e condução de um novo lar, mas uma grande ironia ocorreu de forma inevitável e natural: projetada inicialmente para prevenir a traição por parte dos maridos, a normalidade social da castidade masculina acabou por ser o caminho para um nível elevado de liberalismo sexual das mulheres, que empoderadas pela sensação altiva de controlarem totalmente o sexo de seus homens, liberaram seus instintos de aventura e satisfação carnal a níveis nunca antes tolerados pela sociedade outrora patriarcal. 
A maioria ainda preferia se manter fiel, mas muitas mulheres não só queriam seus maridos trancados e obedientes em casa, mas também necessitavam de uma bela trepada com uma frequência maior que seus castos podiam oferecer. O instinto primitivo de fêmeas submissas de certa forma, ainda impulsionava o desejo por serem “pegas de jeito” por um macho alfa poderoso.  Juntando-se a isso os garanhões solteiros mais avantajados, a castidade masculina não permaneceu como a única norma social nova, mas esposas safadinhas e liberadas cresceram em grande número, enquanto muitos homens pelo Brasil e pelo mundo passaram a conhecer também o termo Cuckold. O número de perfis de mulheres infiéis em sites como Ashley Madison, por exemplo, quintuplicou. Desses perfis, em torno de 70 a 80% era de esposas cujos maridos ou eram coniventes ou incentivavam a prática, fora os que ainda se ofereciam para ajudar pessoalmente nas aventuras de suas amadas. 
O que muitos não esperavam é que a Castidade Masculina ficou, de repente, tão comum que extrapolava até mesmo o campo do casamento e relação a dois. Madrastas, madrinhas, tias, irmãs mais velhas, etc. começaram a considerar inclusive a possibilidade de manterem seus filhos adolescentes afastados do vício da masturbação e da pornografia mantendo-os presos em cintos de castidade. Uma verdadeira revolução estava em pleno curso.
Dentro de todo esse contexto, apresentarei uma série de exemplos de como essa prática se tornou realidade na vida de alguns homens: 

Caso 1 - A Lua de Mel
Caso 2 - A Irmã Mais Velha
Caso 3 - Minha Esposa Virou Fã de Alissa
Caso 4 - Controlado pela Cunhada
Caso 5 - O Harém de Melina
Caso 6 - Chantageado pela Secretária

8 comentários:

  1. Que bacana, Squal!!
    Mais uma criação genial por parte sua! Quem sabe daqui a essas décadas as pessoas pelo menos tratem os fetiches com menos tabu e preconceito. Estou ansioso pelo Caso 2, pois adoro uma sacanagem entre irmãos, podem criticar mas é uma relação gostosa para quem lê, porque é proibido rs

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    1. Valeu Luis! O Caso 2 será o próximo a ter seu primeiro capítulo publicado!

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  2. Desejo um ótimo ano para você e para sua família! Sempre estaremos aqui quando precisar!

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  3. Quem história quente sexy e também interessante. Sera que seria possível uma mudança tão grande? Acho que se já fosse considerado algo não doentio já seria ótimo.. nem precisaria ser tão popular.. até acho q é possível pois hábitos sociais mudam..hj mulher pode fazer sexo sem amor é ter amantes. Outra coisa q se mudou muito foi depilação.. antes do puta depilação tudo..hj quase é o padrão

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    1. Oi querida Ana, sempre comentando, é um grande prazer. Pois essa é justamente a intenção da história. Torcer para que essa mudança ocorra. Não sou feminista (no sentido político-ideológico). Sou femista mesmo, rsrsrsrs. Mulher em primeiro lugar!

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  4. Contando os dias para chegarmos logo em 2048 !! Que maravilha de mundo !!

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    1. A série é distópica, mas pra mim é utópica. kkkkkkk

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