Nessa continuação do Capítulo 3, Domme Lucy aborda como a mulher keyholder pode lidar com seu homem completamente entregue a ela pelo poder da castidade masculina, inclusive dando dicas de alguns joguinhos eróticos.
A melhor parte do livro até agora!
Bom proveito!
Capítulo 3 - Parte 2
Controle da Ejaculação
Quando um homem saudável tem seu orgasmo negado durante um
período significativo, e em seguida, é solto da castidade e autorizado a ter
relações sexuais ou se masturbar, é preciso muito pouco estímulo para trazê-lo
até o ponto de quase-gozo, e muito pouco mais para fazê-lo passar desse ponto e
explodir em um gozo abundante. Mesmo que ele não sofra com a ejaculação
precoce, o período em castidade pode torna-lo tão excitável - e tão explosivo -
como ele estava na noite em que perdeu a virgindade. É claro, não há nenhuma razão
para você não ter recebido uma boa dose de satisfação sexual plena antes de
soltá-lo - por meio da boca dele ou de qualquer outra forma de te dar prazer -
nesse meio tempo. É até aconselhável, porque há uma boa chance de que o primeiro
orgasmo que você permitir a ele virá muito rapidamente, especialmente se você
permitir que ele tenha o orgasmo penetrando você. E você pode nem sequer a
iniciar seu caminho rumo ao seu orgasmo quando ele já estiver te inundando com
o gozo dele.
Ao invés
de ver isto como um problema, você pode olhar para isto como uma oportunidade.
Se o seu homem tem tanta energia sexual reprimida que ele não pode seque controlar
a si mesmo, é muito pouco provável que gaste toda essa energia com uma única
ejaculação. O tempo de recuperação de um homem (o chamado período refratário)
depende de muitos fatores, incluindo sua idade e saúde, mas você pode ter
certeza de que a castidade irá reduzir esse prazo para o mínimo. Dentro de
poucos minutos, ou talvez algumas horas, ou no máximo, na manhã seguinte, ele
provavelmente vai estar pronto para o serviço mais uma vez.
Se você
achar que ele está gozando muito rápido logo após ser solto, lembre-se que há
muitas maneiras para que você dê a ele, ou permita que ele tenha um orgasmo.
Você pode achar que será melhor prorrogar o clímax dele, até que ele se acalme
um pouco e, portanto, seja capaz de oferecer-lhe atenção sexual por completo pelo
o tempo que você deseja. Nem precisa dizer que você não tem obrigação de
permitir a relação sexual a menos que você deseje. Você pode ter o seu homem
regularmente, ou reservar o sexo com penetração para um deleite ocasional –
isso é sua decisão. Depende de seus desejos, como keyholder do seu homem, e sobre o que funciona para vocês como um
casal.
Algumas keyholders se deliciam com um
dispositivo chamado strap-on. Este é,
essencialmente, um vibrador que se conecta ao dispositivo de castidade do
homem, ou a uma cinta que envolve os quadris, para permitir uma forma de fazer
amor que imita a relação sexual, eliminando qualquer risco de um término
precoce do sexo com a ejaculação explosiva e rápida do casto. O strap-on (N.T. conhecido também como cinta-pica) também elimina qualquer
estimulação peniana direta para o homem; o objetivo é permitir que a portadora
da chave desfrute de seu homem o quanto ela deseja, sem a necessidade de
libertá-lo da castidade. Essa prática pode parecer cruel. Mas eu entendo que
ela proporciona uma fortíssima e única (para não mencionar alucinante)
experiência para um homem submisso.
Como dona da castidade de seu homem, você pode optar por
manter a chave com você o tempo todo, talvez pendurada como um pingente em um
colar, ou numa pulseira, ou ainda, uma tornozeleira, dessas tipo correntinha.
Dessa forma, você vai garantir que a chave esteja sempre em contato físico com
você, de forma que seu homem não terá a chance de tomá-la sem que você perceba.
Como opção, você pode manter a chave em um lugar que o seu
homem não será capaz de ter acesso. Talvez escondida, talvez trancada por
outros meios (em uma caixa trancada por um cadeado, por exemplo). Esta forma
tem a vantagem de que a chave jamais será perdida (se for necessário por algum
motivo, é só quebrar a caixa). Porém, você perderá no quesito “demonstração de
autoridade”, ou seja, o seu poder erótico que a visão que ele tem da chave,
sempre exibida junto a você, exerce sobre ele.
Administrando a Libido Dele
Para muitas keyholders,
saber e decidir o quanto tempo o homem vai ser mantido trancado é a mais
interessante, frustrante ou intrigante (escolha seu adjetivo) questão sobre a
castidade masculina. Considerando todo o assunto em relação aos cuidados com a
saúde de seu homem (como já foi descrito neste manual), a frequência com que
você vai abrir o cadeado, e a frequência com que você vai permitir que ele
tenha orgasmos, cabe a você. Tenha sempre em mente as suas necessidades e seus
desejos, e então observe o efeito disso sobre ele. Recorra aos resultados do
diário de castidade (exercício 2) que ele escreveu para lembrar como a negação
contínua afetou tanto a libido quanto a frustração dele.
Com um homem submisso (em outras palavras, um que seja o que
pediu para que você seja a keyholder
dele, ou aceitou na hora e sem reservas, se foi você quem sugeriu a ideia), é
melhor errar para o lado da menor frequência de soltura possível, do que para o
oposto: grandes períodos de frustração são o que trata a castidade masculina.
Pode parecer cruel, mas é isso o que ele realmente quer, mesmo que implore ao
contrário.
O fato de você negar o alívio sexual dele, não significa que
VOCÊ tem que ficar sem sexo, ou diga e faça coisas sexualmente sugestivas com
ele. Um homem que está em castidade vai tender a um alto grau de prazer e
satisfação mental ao mergulhar em atividades sexuais que especificamente não providenciam a ele um orgasmo.
Então, por que não fazê-lo focar nos SEUS orgasmos?
Com um homem menos submisso (em outras palavras, um que você
teve que persuadir e seduzir muito para aceitar experimentar a castidade e
deixar que você fosse a keyholder dele,
de forma relutante e condicional), você deve ser um pouco mais cuidadosa; você
não vai querer deixa-lo trancado até o ponto de ele ficar ressentido, e parar
de apreciar estar sob seu controle sexual. Mas não quer dizer que você deve
dar-lhe um orgasmo sempre que ele quiser! Senão, não é castidade masculina.
Felizmente, você tem outras formas de motivá-lo e encorajá-lo. Para um homem
que é de certa forma submisso, ser premiado com a permissão de satisfazer sua
amante já é a sua recompensa. Você pode intensificar essa recompensa, mostrando
a ele o quanto você aprecia e adora o serviço que ele te tem prestado, e o
quanto você valoriza e se diverte com o efeito da castidade sobre ele. O maior
motivador que você tem a sua disposição é ser pra ele uma mulher bem sexual –
para mostrar a ele que você está correspondendo sexualmente à situação dele, e
que a castidade dele favorece você e te deixa excitada. Isso pode significar
permitir que ele a sirva sexualmente, ou sujeita-lo a uma longa sessão de tease and denial (provocação e negação).
Ou ainda, podem ser simples carícias, ou o sussurro de quem é a única que pode
gozar (ou que ele é o único que não pode), enquanto você promove um visual extremamente
provocante da chave pendulando enquanto segura o seu colar bem à frente dele.
A capacidade que um homem tem de incitar ou estimular
sexualmente sua mulher, faz parte do mais íntimo e secreto desejo do coração
dele. Se ele pode ser persuadido pela mídia a usar remédios caros ou bombas na
esperança de se tornar um amante mais desejável, por que não um cinto de
castidade, pelo qual ele poderá testemunhar os resultados por si mesmo?
Então, você tem muitas opções de recompensas para oferecer a
ele (sem considerar ainda a maior delas que seria o orgasmo) de forma a
administrar o furor sexual dele, mantendo-o psicologicamente – senão fisicamente
– satisfeito.
Todo homem tem sua libido particular e única, e cada homem
irá responder à frustração da castidade masculina de uma forma diferente.
Negado o alívio sexual de um orgasmo, sua libido sobe à medida que ele fica
mais excitado e sua necessidade desse alívio se torna mais urgente.
Eventualmente, essa libido atingirá um platô: mantê-lo
trancado por um tempo ainda maior, provocará um efeito adicional (pense no
efeito psicológico em demonstrar seu poder erótico sobre ele; obviamente, o tesão
de um dia é bem diferente do “insuportável” tesão de uma semana inteira).
Alguns homens castos vão preferir a primeira opção, outros a segunda, e alguns
(os realmente submissos) vão preferir que você escolha pra eles, qual seja o
período de negação.
Como keyholder,
você precisa de alguma forma estimar e entender o efeito que a castidade
provoca no seu homem. Se você quer frustrá-lo além dos limites dele, como
saberá que está fazendo isso se não souber quais são esses limites? E se você
quer recompensá-lo por satisfazer você, como escolher a recompensa mais
apropriada, se você ao menos não possuir uma ideia se a necessidade submissa
dele em ser mantido trancado supera a necessidade dele por um orgasmo? Para
alguns homens, o mais poderoso presente que você pode oferecer será recusar destrancá-lo, e mais ainda se
der a ele a oportunidade (ou ordem) de servir você de alguma forma.
Isto nos leva de volta mais uma vez ao diário de castidade
que ele fez no início, quando vocês estavam planejando tudo isso juntos. Os
registros que ele fez, somados com as observações que você fez dele, e com o
diálogo sobre tudo isso, vão te dar a noção de como a libido dele, e a
frustração, vão subir ou decrescer.
Claro, você não tem que soltá-lo só porque ele está
extremamente frustrado. As únicas coisas que você DEVE se certificar é que ele
esteja em segurança, saudável e higienizado. Entendo a resposta dele ao fato de
estar em castidade é somente um fator que pode ajudar em sua decisão final
sobre SE e QUANDO liberá-lo e/ou permitir-lhe um orgasmo.
Quando você decidir consentir em que ele tenha uma
oportunidade de ser solto, e de ter um alívio, como você pode promover isso?
Como keyholder, você provavelmente se
achará intitulada a leva-lo à cama, destrancá-lo e fazer tudo o que te dá
prazer com ele – e por que você não deveria fazer isso? Sem dúvida, seu homem
submisso irá apreciar ser “usado” por você de uma forma espontânea e dominante.
Se você prefere algumas alternativas mais variadas ou
divertidas, aqui estão algumas sugestões. Sinta-se livre para usá-las ou
inventar as suas próprias:
1)
Jogo com Dominação Feminina
Nesse cenário, vocês escolhem qualquer jogo que ambos gostem
e tornam-no erótico. Desafie seu homem a jogar, deixando-o saber que se ele
ganhar, ele terá direito a receber uma sessão de teasing and denial. Se ele vencer o jogo três vezes seguidas, ele
terá direito a um orgasmo.
Se ele
perder, ele será mantido em castidade, e você será a única que poderá ter
satisfação sexual. Se ele perder três seguidas, ele ficará trancado por, no
mínimo, mais cinco (ou mais) dias.
Eu dei
alguns exemplos aqui, mas as regras, recompensas, penalidades, e detalhes para
o SEU jogo, estão inteiramente sob SUA vontade. Em essência, vocês podem jogar
qualquer jogo que seja razoavelmente rápido de jogar, e que te dê condições de
ter um placar para ganhos e perdas. Qualquer jogo desse estilo pode ser
adaptado para ser usado dessa forma.
Se ele se
tornar um vencedor que se gaba da vitória, ou um mal perdedor, que reluta em
aceitar a derrota, tenho certeza que você pensará em uma boa forma de
penalizá-lo por isso.
2) Troca (in)Justa
Nesse
cenário, você informa ao seu homem a meta de orgamos que você requer, em outras
palavras, quantos orgasmos ele deve te proporcionar para que ele possa ter o
dele. Comece com uma meta razoável, e não se acanhe de aumentar se achar
necessário.
Durante
um clímax alucinante, seria perfeitamente compreensível para qualquer mulher
perder a conta. E se isso acontecer com você, tudo bem; você sempre pode
reduzir um pouco a contagem para uma quantidade segura de orgasmos que ele já
te deu, ou até mesmo recomeçar a contagem do zero, de novo.
3) Recompensa e Punição
Este
cenário envolve uma prática mais “hard-core” de jogos de castidade, e pode ser
usado se você e seu homem concordam em aumentar a abrangência e o impacto da
castidade dele, levando-a para além da cama.
A ideia é
que a keyholder monitore a
performance de seu homem nas áreas que ela considera importantes (lembra
daquelas três listas que você fez lá atrás? Agora é hora de realmente usá-las)
Se ele
satisfizer sua(s) expectativa(s) – te dando massagens e orgasmos, fazendo
tarefas domésticas, aprontando as crianças para a escola, ou preenchendo
qualquer dos seus desejos declarados ou não por você – então você o dá um ponto
de recompensa.
Se ele
não satisfaz você – recusando-se a fazer as tarefas da casa, chegando tarde do
trabalho sem avisar, ou demonstrando ressentimento por estar em castidade pra
mais tempo, por exemplo, - então você dá a ele um ponto de penalidade.
Quando
você determinar que pode ser a hora
de libertá-lo, compare os pontos de recompensa/penalidade e decida se ele
obterá o direito.
Dependendo
do quão exigente você queira ser, você pode determinar que se os pontos de
recompensa superarem os de penalidade, então ele poderá ter um orgasmo. Ou você
pode querer que os de recompensa sejam pelo menos o dobro do de penalidade. Ou
ainda, para gozar, ele terá que ter no mínimo 100 pontos de recompensa e não
mais que 10 pontos de penalidade. As variações possíveis são infinitas, e os
detalhes VOCÊ é quem estabelece.
De vez em quando, você pode ainda ajustar a meta de
bônus/penalidade gradualmente, de forma a manter as coisas desafiadoras para o
seu homem.
***
Caso você use um ou outro dos esquemas acima, ou invente o
seu próprio, nunca permita que seu homem desenvolva a crença de que ele está
intitulado a ser solto. As primeiras vezes em que ele conquistar as exigências
para ganhar uma abertura de seu cadeado, permita isso, mas em algum momento (e
antes que ele tenha a chance de se tornar acostumado com a rotina) diga a ele
que você mudou de ideia: desta vez, ele não vai ser solto de jeito nenhum.
Você não estará trapaceando ao fazer isso. Ao invés disso,
você estará “reestabelecendo as regras”. O mais importante é que você esteja
sempre no controle. Não importa o quão intensamente ele ache que mereça um
orgasmo, você ainda tem toda a autoridade de negá-lo caso deseje, por qualquer
razão, sem ter que explicar o porquê.
Se ele protestar, você tem uma ótima ferramenta às mãos: ele
estará perdendo qualquer chance de receber o que ele penas que conquistou
(pontos de recompensa, por exemplo) e terá que esperar ainda mais pelo orgasmo.
Tal resposta, vai mais do que silenciar qualquer maior argumento dele, e se não
o fizer – bem, ele está fazendo as coisas ficarem piores para ele mesmo.
Para um homem que realmente
abraçou a castidade masculina, se submetendo a você, e ficando trancado por
você, a parcialidade e ‘injustiça’ das suas decisões vão deixa-lo ainda com
mais tesão.
Recolocando a gaiola
Imediatamente após o homem ter um orgasmo, sua libido cai
vertiginosamente. Considerando que esta é a mesma libido que o estimulou a
querer ficar em castidade, talvez você encontre alguma relutância ou até mesmo
resistência à ideia de ser trancado outra vez. Se você e ele levam a sério a
Castidade Masculina, então isto não é uma coisa que você deve permitir. Se você
não se impuser sobre ele nesse momento, por assim dizer, então a decisão de
QUANDO e SE ele vai recolocar o dispositivo será tomada das suas mãos e
colocada sobre as dele.
Se você decidir abordar dessa forma, deixando a critério
dele, então você pode estar tornando a castidade dele em um jogo erótico
ocasional, um que é iniciado por ele e controlado por você até o ponto em que
ele é solto. Tudo bem se decidirem assim. São livres.
Para
casais que levam a fantasia da castidade masculina como seu estilo de vida íntima,
isto pode ser um compromisso satisfatório e muito excitante – e se vocês
decidem que realmente gostam da prática prazerosa da castidade, vocês vão
acabar gradualmente levando as coisas cada vez mais longe.
De outra
forma, se a sua praia é fazer da castidade masculina algo mais como um jogo a
ser jogado na cama ocasionalmente, então, você deve se certificar que ele vai
devolver o dispositivo ao seu comando. Você pode escolher permitir que ele
fique um tempo solto se você desejar, mas quando você decidir trancá-lo de
novo, então ele deverá ser trancado.
Como você
e ele podem lidar com isso, se o estado-mental-pós-orgásmico dele o deixa
relutante em se deixar ser trancado de imediato? Dada a grande chance que ele
seja fisicamente mais forte que você, você dificilmente conseguirá recoloca-lo
à força, e bem provável que talvez nem queira fazer isso.
Aqui há
algumas possibilidades:
- Se ele é submisso e esclarecido sobre o que ele realmente precisa, então ele pode muito bem ser capaz de colocar seus sentimentos imediatos de lado, e aceitar ser retrancado voluntariamente. Se for assim, então não há problema: você apenas o tranca de novo assim que você se sentir pronta pra isso.
- Se a castidade é importante pra ele, mas ele está relutante em aceitar ser retrancado simplesmente porque ele não está excitado o momento, você pode coagi-lo. Ele sabe que ele QUER a própria castidade. Diga a ele que você não vai jogar mais a castidade masculina a não ser que seja da SUA maneira. E isso significa que ele deve ser trancado AGORA!
- Algumas mulheres, quando encaram um amante que tem um problema real em aceitar o dispositivo quando ele não está excitado, enquanto ainda deseja genuinamente ser trancado em outros momentos, recorrem a prendê-lo com algemas enquanto ele está fora da gaiola de castidade. O único jeito de ele ficar livre das algemas é se ele for trancado em castidade novamente.
É óbvio
que um homem que realmente se opõe a ficar em castidade, pode sempre se
auto-libertar usando a chave que você tem guardada para emergências. Ele pode
inclusive usar ferramentas para remover o cadeado ou até quebrar o dispositivo.
Resumindo, não há condição (e nem uma possível justificação) em uma mulher
tentar manter seu homem em castidade se ele realmente não quer.
Similarmente,
se ele encontrar meios de trapacear (usando a chave de emergência por exemplo)
então, não há razão em você fazer o esforço de mantê-lo em castidade, como uma
importante parte de sua vida sexual: se ele não joga pelas regras, por que você
deveria jogar o jogo então?
Fim do Capítulo 3
Fim do Capítulo 3
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