Capítulo
18
Bissexualidade
Masculina e Cuckolding
A bissexualidade masculina, ou ao menos fantasias
bissexuais, é muito mais comum do que muitos homens querem admitir, e
certamente muito mais do que muitas mulheres imaginam. Não sei porque, mas as
pessoas em geral se sentem mais confortáveis com duas mulheres fazendo sexo, do
que com dois homens. Alimentar essa fantasia é uma coisa bem simples. Não é
difícil mentalizar que se o seu parceiro fantasia (ainda que de forma
relutante) ter relação com alguém do mesmo sexo, você pode cultivar essa
fantasia simplesmente falando sobre ela, enquanto você o estiver atiçando na
cama ou fora dela (já falamos disso em outro capítulo).
Caso você queira ir mais longe e trazer essa fantasia à
realidade, existe uma questão bem importante a ser abordada. É a questão de
segurança. Camisinhas devem sempre, SEMPRE, serem usadas. Mesmo que seja
somente oral. O sexo seguro tem sido divulgado em todo o mundo como responsável
por evitar muitas mortes.
Como o cross dressing,
existem muitos homens que fantasiam serem “forçados” em algum tipo, e grau, de
contato com outro homem. Pode ser somente uma fantasia, e eles não queriam de
fato fazer na realidade. Ou então, eles fiquem muito receosos de fazer isso por
conta própria, e sentiriam mais ‘liberados’ caso sua parceira dominante os
‘obrigasse’ a fazer.
Antes de você sair à procura que queira fazer sexo com seu
parceiro, eu devo sugerir que você esteja certa que é alguém que seu parceiro
realmente quer (ou aceita), ou se é puramente uma fantasia. É claro que, com o
passar do tempo, você pode ser capaz de trabalhar a fantasia dele, até o ponto
em que ele pode passar a admitir (ou até mesmo desejar) um encontro real com
outro homem, mas não assuma por um tempo, a não ser que você arranque isso dele
através de teasing.
A fantasia é diferente da realidade. Você não vai querer
forçar seu parceiro a fazer uma coisa que ele ainda não está pronto. Mas não há
riscos em perpetuar a fantasia enquanto você o tem amarrado em uma cama, ou
mandando uma mensagem de texto enquanto ele está em uma reunião de negócios,
dizendo que você achou um cara perfeito na internet e marcou para o esperar em
casa à noite.
Isso acaba me trazendo a outro assunto deste
capítulo...Cuckolding. Você pode não estar familiarizada com essa palavra. É
usada para descrever a prática de uma mulher casada (ou comprometida de alguma
forma) ter sexo livremente e abertamente com outros homens. O marido, nesse
caso é o cuckold (n.t. no Brasil, conhecido como corninho ou corno manso). Ele
não só sabe que sua mulher se comporta assim, mas aprova e até deseja que ela o
faça. A grande maioria se excita com a ideia de saber que sua mulher tem prazer
com outros homens.
Há muito mais homens hoje que fantasiam serem cuckold, do
que nas gerações passadas, mas não significa todos eles queiram que isso se
realize. De fato, cuckolding pode ser MUITO perigoso. Eu não estou falando
somente do óbvio problema de DST. Eu estou falando do dano emocional que o
cuckolding pode causar a um relacionamento.
Francamente, eu não me importo o quanto seu marido implore
para que você sai com outros homens, você deve pensar muito antes de partir da
fantasia para a realidade. A internet faz um ótimo trabalho em explorar essa
fantasia nos homens. Isso é um problema. Sim, existem homens que querem isso e
são capazes de lidar com isso na realidade, mas são muito poucos. Se o seu
parceiro costuma pedir ou implorar para que você o faça de corninho, eu sugiro
que vocês saiam por um tempo do papel D/s e tenham uma conversa franca sobre
isso. Antes de decidir fazer, lembre-se que só basta uma vez para o seu
parceiro perceber que ele não pode lidar com isso e que está destruído
emocionalmente. Você não vai poder
desfazer o que já está feito.
Deixando isso de lado, se você está convencida de que isso é
algo que seu marido quer que você faça, teste ele primeiro. Não faça, mas finja
isso. Aqui vai minha sugestão de como envolver seu marido em um contexto
cuckold sem de fato realiza-lo.
Primeiro de tudo, use várias, muitas, MUITAS sessões de teasing, acariciando o pênis dele (sem
permitir que ele goze) descrevendo como você vai fazer quando estiver com outro
homem. Diga como você pretende encontrar outro homem para fazer parte da sua
vida sexual e íntima. Suas fantasias podem incluir sua excitação e prazer em
fazer isso com ele. Muitas mulheres adorariam que seus maridos permitissem que
pudessem ter outros homens, mas não tem a sorte de ter um. Pode ser que você
ame a ideia de pertencer a outro na cama, sabendo o que isso provoca no amor da
sua vida. Então, depois de tudo isso, tenha outra conversa com ele e se
certifique que é isso que ele realmente quer.
Marque um encontro com alguém que ele confie. Uma mulher,
não um homem. Talvez a mãe dele, ou a colega de trabalho dele, ou a irmã dele.
Sem que ele saiba. Então, provoque-o bastante sexualmente e depois se arrume e
diga que marcou um encontro com outro cara para fazer sexo com ele. Se até aí
ele não negar ou relutar de alguma forma, continue. Diga que ele vai ter que
ficar em casa, realizando tarefas enquanto imagina o que vocês dois estarão
fazendo no motel. Vá para a casa da mãe dele ou alguém familiar. Fique lá por
umas duas horas.
Quando você chegar em casa, conte a ele uma história
convincente sobre o que esse “homem” fez com você na cama, que você adorou e
gozou muito sendo possuída por ele, mais do que com seu parceiro. Diga que ele
a possuiu de todas as formas e que você sentiu um prazer que nunca sentiu na
vida. Isso é um duro golpe no ego dele. Mas ao mesmo tempo é algo muito, mas
muito excitante para o cuckold. Se o tesão dele prevalecer sobre o ciúme, ele
vai ouvir e talvez até queira saber mais detalhes da transa. Se você perceber
que o ego e o ciúme abafaram o tesão e a convicção em ser seu cuckold, conte a
ele a verdade. Faça-o ligar para a pessoa com quem você realmente esteve para
que ele verifique sua história, então diga que você apenas o testou. Isso vai
fazê-lo se sentir melhor, pois ele vai saber que de fato você não foi maculada
pelo toque de outro homem.
Quando você estiver convencida de que ele falhou no seu
teste, que de fato ele não vai aceitar que você o faça de corninho, NUNCA,
realize essa fantasia!!
Por outro lado, se ele comprar sua história e talvez fique
excitado em ouvir você contar, então você saberá que de fato ele vai conseguir
lidar com a situação de ser um corninho de verdade, e isso não vai arruinar o
casamento. Mesmo assim, conte a ele a verdade. Mas da próxima vez, você poderá
encontrar de fato outro homem. Recomendo não fazer sexo com esse cara na
primeira vez que se encontrarem, por mais que você conheça e confie nele. De
novo você o estará testando. Fique fora umas duas horas. Quando você voltar para
casa, pergunte como ele se sente sobre o que aconteceu. Se ele ainda estiver
lidando bem em saber que você meramente se encontrou com outro cara, deixou ele
te paquerar, flertar, e saber que você está disponível, mesmo casada, na
próxima vez você poderá fazer sexo com o outro, sem medo. Seu marido estará
pronto para isso.
É sempre melhor estar segura do que depois ter que lamentar.
Se ainda existir alguma dúvida quanto à capacidade de seu parceiro conviver com
a realidade de ser seu corninho, pare! Desista de fazer isso. Muitas mulheres
acabam se encantando com essa fantasia do marido, e passam elas mesmas a
desejar profundamente serem possuídas por outros homens. Elas acabam
‘assimilando’ para elas a fantasia. Isso porque pode ser tentadora a sensação
de ser desejada por vários homens, sair da rotina de ter relação apenas com o
marido. Fora que provar o gosto, o cheiro, o “calibre” maior, e a “pegada” de
outros homens pode ser revigorante para o seu ego de mulher vaidosa. Ser
desejada várias vezes como se fosse a primeira vez, é um rejuvenescedor natural
para a mulher. Por isso, tome cuidado para não se deixar cegar pelo desejo, e
acabar perdendo o bom senso que vai preservar o seu matrimônio, caso seu marido
não esteja pronto para te compartilhar de verdade.
¨¨¨¨
Agora
que eu já expliquei e alertei sobre os perigos do cuckolding, permita-me
descrever as várias formas em que pode ser praticado.
Primeiro, tem o método “encontro a dois”, como eu descrevi
acima. É quando a mulher sai, arrumada, produzida, para encontrar seu ‘amante’
e nunca leva o marido junto com ela. Na volta para casa, conta como tudo
aconteceu, o quão maravilhoso foi, e o marido se sente humilhado e excitado em
ouvir. Pela característica de nunca ter testemunhado o encontro, muito menos o
casal fazendo sexo, isso pode ser mais fácil (ou mais difícil) para o marido
aceitar. Alguns homens podem sentir como se como se eles estivessem sendo
deixados de lado, e podem sentir como se o relacionamento estivesse
fracassando. Ou ele pode considerar mais fácil aceitar este tipo de cuckolding,
mas não aguentaria estar presente e ver sua mulher nos braços de outro. (Sim,
cuckold pode ser muito complicado).
Segundo, existe a variante que pode ser chamada de método
“voyeur”. Neste tipo de cuckolding, a mulher traz seu parceiro sexual para casa
para ter sexo com ele. O marido corninho irá se esconder em um armário ou mesmo
em outro cômodo onde ele possa ouvir ou possivelmente ver o que está
acontecendo. De novo, isso pode ser mais fácil ou mais difícil para ele lidar.
Alguns acham essa forma mais fácil de lidar, porque eles sentem que a mulher
está mais segura sob os olhares do marido protetor. Ele sente que estará lá
para caso algo dê errado entre a esposa e o amante. Outros simplesmente não aguentam
ver sua mulher sendo possuída sexualmente, gemendo de prazer, sendo penetrada e
beijada na boca por outro homem bem ali, diante deles. Então use de muita
cautela e tenha certeza que seu marido está muito bem preparado para que você
tente esse tipo de cuckolding.
O terceiro tipo é similar ao método voyeur. Eu o chamo de
“método de observação”. Como no voyeur, o sexo acontece dentro da própria casa,
mas desta vez, com a presença do corninho no mesmo cômodo, sem estar escondido.
Diferente do método voyeur, em que o ‘amante’ pode imaginar que estão sozinhos
(a mulher diz que o marido está viajando a trabalho, por exemplo), ou até mesmo
nem sabendo que ela é casada, esse método exige necessariamente que o ‘amante’
saiba que o marido está presente, e pode ser difícil encontrar um parceiro
sexual que tope transar com ela na frente do marido. No método “observação”, o
marido será basicamente ‘forçado’ a assistir sua mulher tendo sexo com esse
‘amante’. Por vezes, o corninho pode estar amarrado em uma cadeira, ou com suas
mãos simplesmente algemadas atrás das costas. De qualquer forma, ele não
participa do sexo, mas somente observa (ou escuta, se além de algema-lo, a
cruel esposa vendar seus olhos...)
Alguns homens gostam
desse método, porque eles podem presenciar a performance sexual de ambos, sendo
impedido de participar, mesmo que por algum motivo resolva reagir. A humilhação
de serem “obrigados” a assistir impotentes à cena é muitíssimo excitante. Eu
chego a considerar que é como se ele estivesse assistindo uma gravação ao vivo
de um filme pornô, mas cuja atriz é sua própria mulher. Ele pode assistir, mas
não participar.
O quarto método é o “Participativo”. Nesse, o cuckold é
autorizado (ou ‘forçado’) a participar de alguma forma do ato sexual. Seja simplesmente
segurando suas mãos enquanto você é penetrada pelo ‘amante’. Ou ainda fazendo
carinho em seus cabelos, e te beijando na boca. Isso é bom para algumas
mulheres que querem sentir a perversão sexual em estarem sendo defloradas por
um ‘amante’ ao mesmo tempo em que estão sentindo a ternura e segurança do
marido em quem confiam.
É partir desse ponto mais participativo onde a relação bissexual acaba, por vezes, sendo ‘imposta’ ao cuckold submisso. Você tanto pode ‘forçar’ seu marido a fazer sexo oral no pênis do seu ‘amante’ de forma a lubrifica-lo antes que ele a penetre (prática muito comum no mundo cuckolding).
Ele pode ser ‘obrigado’ por você, quando estiverem mais experientes na prática, a lamber sua vagina ou ânus após o ‘amante’ gozar dentro de você. É arriscado tanto do ponto de vista de DST, quanto de gravidez indesejada. Mas com parceiros fixos, exames médicos e outros métodos contraceptivos, é possível fazer isso de forma relativamente segura. Imagine o quanto isso pode ser humilhante para o seu corninho!
Você pode ainda ‘fazê-lo’ estar disponível para ser penetrado no ânus pelo outro homem, caso esse goste desse tipo de contato sexual. Claro, tudo isso faz parte das fantasias do seu marido. Antes de “forçar” seu amor a fazer algo dessa intensidade, tenha certeza de que é algo que ele de fato deseje ser “forçado” a fazer.
É partir desse ponto mais participativo onde a relação bissexual acaba, por vezes, sendo ‘imposta’ ao cuckold submisso. Você tanto pode ‘forçar’ seu marido a fazer sexo oral no pênis do seu ‘amante’ de forma a lubrifica-lo antes que ele a penetre (prática muito comum no mundo cuckolding).
Ele pode ser ‘obrigado’ por você, quando estiverem mais experientes na prática, a lamber sua vagina ou ânus após o ‘amante’ gozar dentro de você. É arriscado tanto do ponto de vista de DST, quanto de gravidez indesejada. Mas com parceiros fixos, exames médicos e outros métodos contraceptivos, é possível fazer isso de forma relativamente segura. Imagine o quanto isso pode ser humilhante para o seu corninho!
Você pode ainda ‘fazê-lo’ estar disponível para ser penetrado no ânus pelo outro homem, caso esse goste desse tipo de contato sexual. Claro, tudo isso faz parte das fantasias do seu marido. Antes de “forçar” seu amor a fazer algo dessa intensidade, tenha certeza de que é algo que ele de fato deseje ser “forçado” a fazer.
Pronto. Agora, você não só sabe o que é cuckolding e como
fazê-lo, mas sobre todos os riscos inerentes à prática. Se você decidir
praticar, faça-o direito. Não arrisque seu relacionamento por causa de uma
realização de uma fantasia sexual que, em algum momento, pode passar a ser mais
uma ambição sua do que dele. Sempre discuta com ele caso acontecesse, como de
fato ele se sentiria. Faça os testes mais realistas possíveis antes de partir
para o abraço arrebatador de outro homem.
***
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Capítulo 1 - Tipos de Relacionamento
Capítulo 4 - Comunicação
Capítulo 5 - De que tipo de relacionamento vocês são?
Capítulo 6 - O que vocês querem?
Capítulo 7 / 7a - O quão "kinky" você é?
Capítulo 8 - Criando um Contrato
Capítulo 9 - Superando o Medo e a Culpa
Capítulo 10 - Castidade
Capítulo 11 - Recompensas
Capítulo 12 - Punição e Disciplina
Capítulo 13 - CBT por Diversão e Punição
Capítulo 14 - Drenagem, Ordenha Prostática e outras Diversões Anais
Capítulo 15 - Fantasias
Capítulo 16 - Deixe Tudo Mais Fácil para Você
Capítulo 17 - Feminização
Capítulo 18 - Bissexualidade Masculina e Cuckolding
Capítulo 19 - Jogos Femdom
Capítulo 20 - Humilhação
Capítulo 10 - Castidade
Capítulo 11 - Recompensas
Capítulo 12 - Punição e Disciplina
Capítulo 13 - CBT por Diversão e Punição
Capítulo 14 - Drenagem, Ordenha Prostática e outras Diversões Anais
Capítulo 15 - Fantasias
Capítulo 16 - Deixe Tudo Mais Fácil para Você
Capítulo 17 - Feminização
Capítulo 18 - Bissexualidade Masculina e Cuckolding
Capítulo 19 - Jogos Femdom
Capítulo 20 - Humilhação
Olá Squal, tenho acompanhado muito o blog, é fantástico. Me diz uma coisa, tu usa o cinto de castidade diariamente e durante a noite, eu já cheguei a ficar uns 12 dias trancado (minha mulher não aguenta ficar muito tempo sem que eu goze nela, e tb ela acha que pode me prejudicar a longo prazo), a dúvida é saber se tu também fica incomodado de ter que levantar algumas vezes durante a noite para ir ao banheiro. Abraço!
ResponderExcluirFala cara! Uso sim diariamente. Minha mulher, no início, entre 2012 e 2013, não me mantinha trancado o tempo todo. As vezes passavam 2 ou 3 semanas sem que ela quisesse me trancar de novo. Ela me disse que não fazia tanta questão, até que com o passar dos meses, ela começou a perceber que a teoria de que sem orgasmo o marido fica mesmo mais dedicado à esposa em todos os sentidos, na prática funciona mesmo. A partir daí, mais ou menos em maio de 2013 ela me disse numa noite depois de transarmos, que aquele tinha sido o último dia de liberdade genital...kkkkk ela gosta de falar difícil assim... Então minha castidade não passou a ser permanente, pois ela me solta pra transar e as vezes para deixar gozar. Mas o uso do cinto sim, passou a ser permanente. Respondendo sua dúvida, passo sim pelo desconforto de sentir o anel do holytrainer apertando meu saco por causa das ereções noturnas. Mas quer saber? Ter a noção do quanto minha mulher está feliz e se diverte com esse 'sofrimento' da minha abstinência forçada, é muito compensador pra mim. Eu acho que esse é um preço barato a se pagar pelo bem que me faz e principalmente pra ela, que se sente agora muito mais valorizada como mulher do que antes, quando eu a tratava com indiferença as vezes, por viver me masturbando, sem tesão suficiente pra satisfazê-la sempre.
ResponderExcluirEste texto, sugerindo testes e avanços progressivos até a esposa ficar com outro foi exatamente o que fizemos.passamos por todas fases. Hoje meu marido adora me ver dando para outros e/ou participando da transa. Só não rola contato entre os dois homens.
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